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O Porto de Antonina, empresa do Grupo FTSPar, assinou contrato de dois anos - para as safras de 2024/2026 - prevendo o embarque de 1,4 milhão de toneladas de açúcar VHP a granel, com a trading EDFMan. O acordo tem a possibilidade de ser renovado por mais dois anos

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O contrato ocorreu após embarques de sucesso pelo terminal, ocorridos no segundo semestre deste ano. Em agosto foram exportadas 16 mil toneladas de açúcar VHP produzido no estado de São Paulo com destino à Venezuela. A produtividade no carregamento do navio Irvine Bay foi de um 457 toneladas/ hora e aproximadamente 11 mil toneladas/dia.

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"O Porto Ponta do Félix abre caminho para escoamento da safra sucroalcooleira brasileira", comemora o CEO da FTSpar, Valdecio Bombonatto.

O açúcar VHP (Very High Polarization) é o açúcar bruto, menos úmido e ainda com a camada de mel que cobre o cristal do açúcar, por isso sua cor assemelha-se a do mel. O açúcar VHP é usado como matéria-prima para o tipo refinado que é conhecido e comercializado em supermercados em todo o mundo.

De acordo com o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan, o novo contrato demonstra o potencial do terminal para este tipo de carga , que todas as vezes superou as metas de produtividade. "Mais uma carga para o portfólio do Porto Ponta do Félix, reforçando o seu diferencial como terminal para cargas customizadas no Brasil", afirma o presidente.

O Diretor Presidente da ED&F MAN Brasil, responsável pela carga, Rodrigo Ostanello, elogiou a operação realizada pelo terminal paranaense. "A operação foi cheia de desafios, surpreendente e muito positiva", avalia. Segundo ele, outros navios estão previstos para ainda este ano.

Entre as principais vantagens de operar pelo Porto Ponta do Félix, em Antonina, se destaca o tempo de operação, já que não há fila de atracação. Além disso, o porto contará com novos armazéns, que possibilitam o aumento de 85% da capacidade de armazenagem, passando de 280 mil toneladas para 520 mil toneladas, de forma gradativa.

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Neste início de ano, o porto também completou os investimentos em novas defensas marítimas, equipamentos que proporcionam mais segurança durante a atracação dos navios. As defensas servem para amortecer o impacto resultante do encontro entre um navio e a estrutura de atracação, reduzindo os riscos de avarias.