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O porto de Antonina prevê um crescimento de 50% na movimentação de cargas em 2021, especialmente com o farelo de soja não transgênico, fertilizantes e novos produtos como madeira, cavaco, grãos orgânicos e cargas de projeto.
A expectativa se deve ao cenário favorável que inclui o dólar elevado, o preço das commodities em alta e a demanda crescente por alimentos em todo o mundo.
Em 2020, os Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF) - empresa responsável pela concessão do porto de Antonina – movimentou 950,6 mil toneladas de produtos - entre granel, fertilizante, farelo de soja, cargas geral e açúcar -, 5% a mais em relação ao ano anterior.
O diretor-presidente do TPPF, Gilberto Birkhan, explica que a conjuntura econômica para 2021 é favorável ao agronegócio brasileiro, somado aos investimentos em melhorias da estrutura marítima. "Para o próximo ano já não podemos mais levar em conta a pandemia, tendo em vista que as condições de trabalho já mudaram", destacou Birkhan.
O porto, que atualmente conta com 60 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem e com capacidade estimada de 200 mil toneladas, está desenvolvendo um projeto de expansão. O investimento prevê a construção de silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes, numa área de 17 mil metros quadrados e capacidade para 120 mil toneladas do produto.