A TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, registrou um novo recorde na exportação de papel e celulose para o primeiro trimestre de 2024: 21.624 TEUs (medida de 20 pés de comprimento de contêiner) do produto foram escoadas pelo terminal. O montante é equivalente a 289.106 toneladas e representa um volume 116% superior aos 10.003 TEUs movimentados no mesmo período do ano passado.
“O segmento de papel e celulose está entre os principais movimentados pela TCP. A nossa expectativa é positiva com relação à performance no fluxo de exportação uma vez que a demanda segue aquecida, principalmente pela normalização no nível dos estoques e pelo aumento do preço do produto no mercado externo”, afirma Giovanni Guidolim, gerente comercial, de logística e de atendimento.
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O aumento expressivo na exportação do produto vem acompanhado de um novo recorde de produtividade no KBT, projeto logístico intermodal que conecta o terminal de contêineres ao lado da fábrica da empresa de papel e celulose Klabin, em Ortigueira (PR), até o Terminal de Contêineres de Paranaguá por meio de ferrovia operada pela Brado Logística.
Inaugurado em setembro de 2021, a operação de contêineres pelo KBT vem aumentando ano após ano, e alcançou um novo recorde de produtividade já no primeiro trimestre de 2024, período em que 16.152 TEUs foram movimentados - número 91% superior aos 8.848 registrados entre janeiro e março de 2023.
“O desempenho crescente do KBT confirma a maturação do projeto e traz ótimas expectativas não somente para o restante de 2024, mas também no longo prazo, trazendo, agilidade e eficiência para nossas operações”, comenta o gerente de operações logísticas da TCP, Fabio Henrique Mattos.
Além da previsibilidade e segurança promovidas pelo modal ferroviário, o diretor de Supply Chain e TI da Klabin, Roberto Bisogni, destaca a importância do projeto para impulsionar o desenvolvimento econômico e sustentável do estado. “O KBT foi dimensionado para realizar 27 trações ferroviárias por mês, e cada tração é composta por 80 vagões modelo porta contêineres. Com isso, nós evitamos o tráfego de aproximadamente 2.160 caminhões nas rodovias que interligam o KBT até a TCP”, explica.
"A operação no modal ferroviário oferece maior previsibilidade e segurança para o cliente, além de estar alinhado às iniciativas da TCP para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, uma vez que a carga e a descarga de contêineres nos trens são realizadas por meio de RTGs (guindastes pórticos com pneus de borracha) eletrificados", complementa Mattos.
Em 2023, a TCP concluiu a eletrificação dos dois RTGs responsáveis por movimentarem os contêineres na ferrovia. A conversão dos equipamentos resultou em uma redução de 95% nas emissões de gás carbônico na operação de cada guindaste.
Movimentação na ferrovia
No primeiro trimestre de 2024, a TCP movimentou 50.472 TEUs em suas operações na ferrovia, número 9% superior ao registrado no mesmo período de 2023, o que configurou um novo recorde de produtividade para o Terminal.
Em relação aos 295.384 TEUs operados pela TCP neste período, a movimentação de contêineres exclusivamente pela ferrovia representou 17% deste total. “O modal ferroviário é extremamente estratégico para o Terminal, pois resulta em uma maior fidelização de clientes, uma vez que oferece maior previsibilidade e confiabilidade operacional, bem como redução nos custos logísticos”, destaca Guidolim.
Atualmente, o Terminal de Contêineres de Paranaguá é o único terminal no sul do Brasil a possuir conexão direta entre ferrovia e área alfandegária dentro do terminal.
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