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Falhas em urnas eletrônicas
| Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo

As novas urnas eletrônicas brasileiras provavelmente terão DNA paranaense. Com uma proposta de preço que é de menos da metade da oferecida pela concorrente, a Positivo Tecnologia saiu na frente de uma licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fornecimento de 180 mil novos equipamentos, a serem usados já na eleição deste ano. A vitória depende apenas de oficialização do TSE.

De acordo com o Tribunal, o custo de fornecimento estabelecido pela empresa paranaense é de R$ 799 milhões, enquanto o consórcio SMTT (Smartmatic/Diebold), que já fabricou urnas para as eleições brasileiras, orçou em R$ 1,7 bilhão o serviço. Somente as duas empresas participam da licitação e ambas as propostas superaram o valor estimado pelo Tribunal, que era de R$ 696 milhões.

Embora o orçamento seja bem mais enxuto do que o da concorrente, a Positivo ainda não é a vencedora oficial da concorrência. O TSE analisará se os valores estão em conformidade com as regras do edital. O resultado deve sair nos próximos dias. Caberá recurso à concorrente derrotada.

A licitação também leva em conta fatores técnicos, além do custo. A Positivo já venceu nesse quesito, no entanto. Nos testes dos protótipos de urnas, feito em janeiro, a empresa paranaense teve nota técnica superior à de sua concorrente: 8.1275 ante 7.875.

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