Com investimento de R$ 1,1 bilhão em três anos, a PremieRpet inaugura nesta quinta-feira (30) em Porto Amazonas a maior e mais tecnológica fábrica de alimentos para cães e gatos da América Latina. Quarta planta do grupo e a primeira fora do complexo de Dourados (SP), a unidade na Região dos Campos Gerais no Paraná vai gerar 330 empregos diretos e 700 indiretos. O governador Carlos Massa Ratinho Jr vai participar da cerimônia de inauguração na manhã de quinta.
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Líder no segmento de alimentos de alta qualidade para animais de estimação, a PremieRpet vai mais do que dobrar a produção com a unidade de Porto Amazonas. Com capacidade para produzir 660 mil toneladas de alimentos anuais, a fábrica vai ocupar área total de 1 milhão de metros quadrados.
Além da linha de produção, a nova sede da PremieRpet terá laboratório exclusivo com alta capacidade de análises. A planta paranaense vai produzir alimentos secos, dentro do segmento superpremium e premium special, com ingredientes naturais.
A unidade será inaugurada já com plano de expansão em vista para os próximos anos. Além do mercado nacional, a unidade paranaense deve participar das exportações da marca futuramente, em especial aos países sul-americanos pela proximidade, o que facilita o escoamento da produção.
A escolha do grupo pelo Paraná, aliás, foi estratégica. As facilidades na produção e na logística foram determinantes para a PremieRpet trazer para Porto Amazonas a primeira planta fora do complexo paulista.
Proximidade com fornecedores e facilidade logística
A diretora de Planejamento Estratégico e Marketing Corporativo da PremieRpet, Madalena Spinazzola, explica que o primeiro ponto a favor é a proximidade com os fornecedores. As 660 mil toneladas anuais de alimentos para cães e gatos serão produzidas com grãos e outros vegetais, além das proteínas bovina e de frango, produzidos na região.
"Essa proximidade vai permitir um relacionamento estreito entre a PremieRpet e os fornecedores, que vão estar dentro da planta, em contato direto. Essa troca de know how vai ser benéfica para evoluirmos a nossa produção a partir das sugestões deles e para os fornecedores também melhorarem seus processos a partir das nossas avaliações", pontua Madalena.
Entre as matérias primas naturais que vão alimentar a produção da PremieRpet no Sul do estado, a diretora cita os ovos, que serão de galinhas criadas fora de gaiolas.
"Assim como a alimentação humana, a alimentação pet segue uma tendência cada vez maior de produtos naturais. Na verdade quem leva uma vida saudável projeta isso também para o seu pet", explica Madalena.
Na parte de logística, a localização permite não só o transporte mais rápido da produção para os grandes centros consumidores, como também gera mais agilidade para receber insumos importados usados na fabricação dos produtos super premium.
"A malha rodoviária robusta e o acesso fácil não só aos portos de Paranaguá e Antonina, como também a ferrovias, foram decisivos para a instalação da fábrica em Porto Amazonas", resume Madalena.
A diretora lembra ainda que a fabricação em Porto Amazonas será de produtos com alto valor agregado. Ela cita a linha Super Premium, que tem alimentos específicos para determinadas raças ou para o ambiente em que o animal vive.
Mercado aquecido
Madalena afirma que o mercado de alimentação saudável de pets está aquecido. Em 2021, o segmento geral de pet food crescimento de 15%, índice que deve se repetir em 2022. Tanto que o grupo teve que rever o início da operação em Porto Amazonas.
O plano era começar os trabalhos nesta quinta com 220 colaboradores diretos. Porém, a direção decidiu aumentar para 260 funcionários o início da produção nesta quinta. Nos próximos meses, a unidade vai atingir a capacidade total de 350 operadores.
Fábrica sustentável
A unidade paranaense também já foi projetada dentro de conceitos sustentáveis. A PremieRpet construiu a planta visando a certificação Leed Gold, selo que reconhece edificações com padrões internacionais de sustentabilidade com o qual o complexo em Dourados já produz.
Entre as ações sustentáveis da nova fábrica estão economia de energia elétrica, reutilização da água nos processos industriais e reciclagem de resíduos sólidos. Só para o reuso de água foram construídas lagoas para captação da chuva que, junto com outras medidas, permitirão economia de 65% do recurso natural. Já na construção da fábrica, 96% dos resíduos da obra deixaram de ir para aterros sanitários, sendo destinados para reciclagem.
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