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Para amenizar os efeitos da pandemia na venda de veículos, uma empresa paranaense de motopeças decidiu focar seus esforços nos itens para manutenção de motos. A Laquila, sediada em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, é uma das grandes fabricantes no segmento na América Latina.
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De 2018 a 2019, a empresa alega ter crescido 10,7% em faturamento, movida principalmente pela grande venda de motocicletas. O ano de 2020 era esperado com expectativa pelo grupo, mas a pandemia fez a empresa mudar o curso. “Ainda acreditamos em um crescimento para este ano, compensando as perdas que possamos ter neste primeiro semestre. Imaginamos que teremos uma perda na venda de acessórios, mas podemos compensar com o setor de manutenção”, diz Iael Laquila, gerente de Suporte Comercial.
Embora a venda de motocicletas tenha freado com a pandemia, a empresa acredita que a grande frota nacional destes veículos possa sustentar o segmento das motopeças. De acordo com números federais, mais de um milhão de motos foram emplacadas no ano passado.
A empresa da região metropolitana tem catálogo com cerca de 7 mil produtos entre peças e acessórios – para moto e piloto. Além disso, tem 60 escritórios de representação espalhados pelo país.
A Laquila tem 25 marcas próprias, como a XIP (jogos de raio), a WW3 (peças para motor e engrenagem), TXK (bielas), TEXX (roupas e acessórios), Buxi (suspensões, amortecedores, tubos internos e cilindros externos), Condor (componentes elétricos), Darom (kits de transmissão e correntes), Eksim (filtros de óleo), HSX (rolamentos), KB50 (câmaras de ar) e KMP (pistões). Também representa marcas como Metzeler (pneus), Philips (iluminação), RIK (anéis para pistão), HJC (capacetes) e Abus (cadeados e travas).
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