O anúncio da saída da montadora Ford do Brasil mostrou um momento de relativa fragilidade da indústria automobilística no país, afetada por fatores como queda de vendas por conta da pandemia e incertezas político-econômicas. Apesar disso, o anúncio deve ser fato isolado no segmento, para o bem da economia paranaense, que tem boa parte de sua solidez calcada na produção de automóveis.
As principais montadoras com fábrica no estado reafirmaram à Gazeta do Povo que não preveem alterações em seu funcionamento.
Com mais de 3 mil funcionários, a Volvo, instalada na CIC, em Curitiba, disse que “esta decisão da Ford não tem impacto para nós, pois eles produzem carros. A Volvo produz apenas veículos comerciais (caminhões, ônibus e equipamentos de construção)”. “A Volvo não tem nenhum plano de mudança em sua estrutura fabril no Brasil e nem de migração para outros países”, disse em nota.
Ainda maior, a Renault, que emprega cerca de 7 mil pessoas, disse que “a produção no Brasil se encontra normal, com o retorno de férias ontem [terça-feira] das fábricas de veículo de passeio, de motores e de injeção de alumínio, no complexo Ayrton Senna situado em São José dos Pinhais”. “A nossa quarta fábrica dentro do complexo, que produz o Master e a Picape Oroch, não parou de férias no último mês”, apontou a empresa. A montadora ainda destacou os resultados do último ano: “Fechamos o ano de 2020 com 6,8% de participação no mercado brasileiro, tendo o Renault Kwid e o Renault Master como líderes em seus respectivos segmentos de mercado”.
Com fábrica também em São José dos Pinhais, a Volkswagen, que emprega 2 mil pessoas na unidade, apontou “que não tem nenhuma mudança prevista em nossas unidades no Brasil”.
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