Tem uma boa ideia, mas não sabe como transformá-la em um negócio rentável? Ou quer investir, mas nem imagina em qual projeto apostar? Você não está sozinho ou, ao menos, não mais. Esses também eram os questionamentos do curitibano Maxiuel Cerizza, quando, em 2018, ele criou a Idelo - uma plataforma que conecta empreendedores e investidores.
Na visão de Cerizza, o Brasil é, sim, um país muito criativo mas, fazer uma ideia sair do papel, e todo o trâmite que envolve ela virar algo rentável, não é para qualquer um. “A Idelo nasceu como uma maneira de democratizar o cenário das startups. Auxiliamos desde a concepção do projeto, na elaboração do pitch – como apresentar a ideia - até a busca do dinheiro para fazer ele se tornar real. Nos últimos anos, a gente tem essa explosão novas empresas, de incubadoras, aceleradoras, que fazem um trabalho muito legal, mas não chegam em todo mundo”, explica.
O diferencial da Idelo está na facilitação dos processos e no preço. A empresa funciona como uma vitrine, ou um “classificado” de ideias, onde o investidor procura o que lhe agradada e o futuro empresário apresenta o seu produto. Hoje, a plataforma tem mais de 1.500 usuários cadastrados e quase 500 projetos. “Também há uma área para empresas, onde empresários anunciam quando querem se desfazer de seus negócios, o que pode ser uma oportunidade para um novo investidor”, conta o fundador. O investimento de Cerizza na própria ideia, a Idelo, já soma quase meio milhão de reais.
Hoje, a empresa possui um website e disponibiliza o serviço também por aplicativo. A estrutura operacional foi pensada para ser fácil, mas com políticas seguras. Para o empreendedor cadastrar um projeto existem planos a partir de R$ 29,90. Já os investidores têm à sua disposição planos a partir de R$ 19,90, que dão direito de navegar pela plataforma para buscar projetos. Ao identificar algo que seja de seu interesse, acessam a ideia e, simultaneamente, investidor e empreendedor, recebem os dados para que façam contato fora da plataforma. Isso pode acontecer por e-mail, telefone, WhatsApp ou redes sociais, para avaliarem a viabilidade da potencial parceria.
