A TCP - empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá - investiu R$ 1 milhão para ser o primeiro porto no Brasil licenciado a utilizar a tecnologia LTE, padrão de comunicação logística com troca de dados.
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Estabelecer conexões seguras e estáveis para grandes operações logísticas ainda é um desafio no país. E isso faz da TCP pioneira no ramo ao investir em uma rede móvel privada.
A TCP desenvolverá aplicativos mais inteligentes de produção, enriquecendo a qualidade do serviço. Três estações de rádio base da Sunwave foram instaladas no terminal no primeiro trimestre.
"O projeto LTE faz parte do plano de arquitetura de alta disponibilidade da infraestrutura, sendo necessário para atender o grande volume de movimentações que o terminal realiza. Nosso objetivo é fazer com que a TCP ofereça o melhor e mais tecnológico sistema de contêineres da indústria", afirma Walter Maria Júnior, gerente de TI da TCP.
Tecnologia LTE
A tecnologia LTE (Long Term Evolution - em português, "Evolução a Longo Prazo") foi implementada adicionalmente à rede Wi-Fi. A TCP manterá ambas em produção para maior disponibilidade operacional. Ela permite tráfego de dados em velocidades superiores e maior eficiência de espectro.
Ou seja, mais dispositivos conectados sem prejudicar a rede. A vantagem para operações em portos é uma rede wireless mais rápida e estável, com velocidade de navegação próxima aos 100 Mb/s de download e 50 Mb/s de upload.
A LTE possui, também, melhor cobertura, com ausência de áreas de sombra. Esta tecnologia é a base que permite os primeiros passos a caminho da internet 5G na TCP. Em relação à segurança, a rede LTE permite:
- Monitoramento de sensores e equipamentos,
- Acesso por meio de reconhecimento facial,
- Análises de áudio,
- Suporte a sistemas de comunicação veicular e alertas,
- Comunicação de emergência.
"Por ser uma rede móvel privada, a cibersegurança é garantida por nossa equipe de TI", explica Walter.
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