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Gabinetes de fibra ótica da Copel Telecom
Sala de controle central da Copel Telecom em Curitiba| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A venda da Copel Telecom, realizada em leilão nesta semana, deve levar à mudança de nome da companhia. Deve ser, no entanto, a única mudança significativa para seus cerca de 200 mil clientes, de acordo com o diretor-presidente da companhia, Wendell Oliveira. Ele esclareceu essas e outras dúvidas sobre essa importante transação no estado. Confira:

Quem comprou a Copel Telecom?

O vencedor do leilão, realizado na segunda-feira (9), foi o Bordeaux Fundo de Investimento. O grupo, de São Paulo, é comando pelo investidor Nelson Tanure, um nome conhecido no mercado e que já realizou negócios com a Tim e Oi, duas outras companhia de telecomunicação. Em setembro, o mesmo fundo comprou a Sercomtel, uma telecom de Londrina.

A Copel Telecom já está sob comando do novo comprador?

Oficialmente, não. Como é um processo licitatório, ainda há prazo para a contestação de concorrentes (cerca de duas semanas) e análise de documentação do comprador. Além disso, as empresas precisam da anuência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que garante o equilíbrio de competição no Brasil, e da Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel), órgão regulador no segmento. Essa análise só deve ser concluída no segundo trimestre do ano que vem.

A empresa vai mudar de nome?

Sim. A compradora poderá usar o nome Copel Telecom por somente seis meses após essa aprovação do Cade e Anatel. Pelos prazos, é possível que o nome Copel Telecom ainda esteja ativo por todo 2021. A justificativa para a exigência da troca de nome é que a marca Copel é forte e ligada ao governo do estado – o que poderia causar confusão nos consumidores.

A empresa já está comunicando os clientes sobre essa mudança de comando?

Os clientes ainda não estão sendo avisados da troca de comando da empresa pois os processos ainda não foram concluídos.

Os planos contratados pelos clientes podem sofrer mudanças com o novo dono? Vão ficar mais caros ou mais baratos?

Não. Todos os contratos (são cerca de 200 mil) estão incluídos na compra. Ou seja, o comprador precisará honrar os planos que hoje estão ativos. Sem mudanças.

A privatização causou demissões?

Não. Todos os funcionários serão realocados em áreas da Copel. Eles não estão incluídos na negociação.

Essa transição vai causar problemas técnicos ou operacionais?

A expectativa é que não. A Copel oferecerá uma prestação de serviços ao novo controlador de seis meses, podendo ser prorrogado por mais seis meses. O objetivo é que a transição seja feita sem percalços.

Os canais de atendimento da Copel Telecom ainda estão ativos para outros esclarecimentos?

Sim. Os canais hoje ativos da Copel Telecom ainda estão e estarão disponíveis para os clientes para esclarecimento de dúvidas.

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