Você pode solicitar a senha do wifi e trabalhar online de um dos escritórios montados dentro da Tok&Stok. Também marcar reuniões. É, sim, trabalhar daqueles ambientes montados para inspirar os clientes, com mesas, cadeiras, sofás e demais itens que estão à venda. A novidade foi lançada pela marca - com mais de 40 anos de mercado e líder no varejo de móveis e decoração no Brasil - no final de setembro e já está "ativa" na nova loja da rede no Jockey Plaza, em Curitiba, que inaugura nesta quarta-feira (2).
A estratégia parte do conceito de que a Tok&Stok busca de ser "mais do que uma loja". Quer se tornar, de fato, um local de experiências para o consumidor. "A Tok&Stok sempre inovou. Desde a década de 1970 quando foi uma das primeiras a investir neste modelo de exposição, até hoje, quando buscamos cada vez mais entender o nosso público e deixá-lo mais próximo. Queremos que o consumidor continue fazendo parte da nossa história, de forma ainda mais intensa", explicou o gerente geral de marketing e comunicação da Tok&Stok, Maurício Ferro.
O KWork da Tok&Stok, como está sendo chamada essa ação de compartilhamento de espaços, também funciona na unidade da Tok&Stok Curitiba, na Rua Capitão Souza Franco. As compactas, do Shopping Curitiba e do Shopping Palladium, não oferecem o serviço.
A nova unidade no Jockey é quarta da companhia em Curitiba. A planta tem 1.500 metros quadrados, oito mil produtos à disposição do público e 35 ambientes montados. Trinta e um funcionários trabalham no local que, agora, também trabalha com um novo modelo de atendimento. O pagamento das compras pode ser feito de duas maneiras: via totens, localizados na saída de loja, ou por meio da tecnologia TokPay, pagamento 100% digital e realizado por aplicativo. Dessa forma, é possível fechar uma compra de qualquer lugar da loja.
O Paraná S/A esteve no evento de pré-lançamento da unidade no Jockey Plazza. Confira o bate-papo com Ferro sobre os próximos passos das lojas.
Além do tamanho, o que muda de uma loja Tok&Stok dentro de um shopping e uma loja de rua?
As nossas lojas de rua chegam a ter 5 mil metros quadrados. Em espaços menores, como nas lojas de shoppings, precisamos sempre nos adequar, sem perder, claro, nossa identidade. É importante notar que mesmo em lojas com configurações diferentes, em todas mantemos os 8 mil produtos à disposição. A única diferença é a jornada do cliente dentro das unidades, que vai ser diferente. Nas lojas menores essa jornada é mais integrada, as vezes, até mais inspiradora, já que os objetos ficam próximos aos itens de mobílias, por exemplo.
O que o Paraná representa para a Tok&Stok?
Muita oportunidade de crescimento. Essa loja no Jockey vem para selar isso, já que é um local com tanto potencial de público, bem residencial, mas ainda pouco explorado. Quando olhamos o estado de maneira geral, tem uma participação relevante, ficando sempre entre o TOP 3 ou TOP 4 de faturamento da marca. Rio de Janeiro e São Paulo disputam sempre os primeiros lugares.
Dá para considerar a Tok&Stok como um local de entretenimento?
É para onde estamos caminhando. Em 1978 a Tok&Stok foi muito inovadora porque rompeu o ciclo de "espera pelos móveis". No sentido de que é possível ir até uma loja, escolher uma cadeira, sentar nela e já levar ela para casa. E fomos criando as nossas lojas justamente pensando nisso, na necessidade das pessoas e na jornada de inspiração que elas tem ao percorrerem os nosso corredores. Virou um programa de final de semana, há uma memória afetiva envolvida em tudo. E queremos seguir com isso, de forma ainda mais agressiva. Por que as pessoas não podem trabalhar dentro dos nossos offices? Usar o nosso wifi? Marcar reunião em nossos sofás? Jantar em nossas salas? É o passo que queremos dar. Mais do que uma jornada de inspiração, é viver a loja.
Esse é o modelo do KWork?
Lançamos na semana passada. Estamos convidando os consumidores para essa experiência e todas as lojas da Tok&Stok agora são ambientes de coworking. Em Curitiba já está funcionando aqui no Jockey Plazza e na loja Curitiba (na Rua Capitão Souza Franco, 773).
Deixar a experiência física mais intensa afasta o cliente da loja online?
Uma coisa não anda separada da outra. A nossa receita de venda online é bastante significativa e não para de crescer. Assim como a das lojas físicas. Queremos andar juntos, é preciso que tudo esteja integrado, já que o consumidor é um só. O que o digital traz para a gente é uma jornada mais detalhada do que o cliente espera da gente, já que a plataforma nos oferece informações importantes. Por exemplo: eu entendo, mais claramente, em que "missão" ele está no momento. Se é a missão apartamento novo, reforma na cozinha, quartinho do bebê, entre tantas. Entendendo isso eu posso oferecer exatamente o cliente procura. O digital é um inteligência na jornada.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast