A exportação de açúcar do Paraná cresceu 21% em valores, ainda que o volume destinado ao exterior tenha decrescido 3,7%. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com base o Agrostat, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária, os produtores paranaenses exportaram 2,59 milhões de toneladas de açúcar contra 2,69 milhões no ano anterior.
A melhora nos preços internacionais do produto fez com que entrassem US$ 1,26 bilhão no estado, ante US$ 1,04 bilhão em 2022. Uma das razões que influenciaram no valor foi a queda na produção indiana, que levou o país a adquirir o açúcar paranaense, o que não acontecia desde 2020.
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Essas compras tiveram importância, mas os principais destinos do açúcar paranaense foram a Argélia, com 352 mil toneladas, e a Malásia, com 324 mil toneladas. Há pelo menos dez anos esses dois mercados mantêm compras regulares, o que supriu a ausência dos russos. Depois de adquirir volume recorde de 1 milhão de toneladas em 2008, a Rússia zerou as compras no ano passado.
A atratividade dos preços do açúcar fez com que o mix de produção paranaense passasse de 45% para 46% o volume direcionado ao adoçante, de acordo com dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar – Unica. No entanto, com uma safra de 35,2 milhões de toneladas de cana, a produção de etanol também evoluiu, com 1,22 bilhão de litros, ou 12% de crescimento em relação aos 1,09 bilhão de litros de 2022.
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