Para o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, só o resultado das eleições pode atrapalhar as vendas de Natal desse ano, o primeiro sem o impacto das medidas restritivas da Covid-19 em dois anos.
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O dirigente argumenta que a recuperação recente da economia, como a queda na inflação desde julho, podem se perder com o resultado das urnas justamente no período mais esperado para o comércio.
"A eleição pode empacar tudo no Natal. Se ganhar a direita, as vendas vão subir como foguete. Se vencer a esquerda, o cenário vai desestabilizar porque vai aumentar a desconfiança", avalia Turmina. "A vontade de as pessoas comprarem hoje está grande. Mas se a esquerda vencer, isso vai se romper, pelo risco de insegurança jurídica que impede mais investimentos", reforça o presidente da ACP.
Crescimento nas vendas
A expectativa da ACP é de que as vendas de Natal tenham crescimento real em 2022 de 6% a 7%. Nesse contexto, além da queda da inflação, do fim das medidas restritivas da pandemia, a Copa do Mundo no fim do ano também deve ajudar, confia Turmina.
"A Copa ajuda sim, ainda mais se a seleção vencer. Animação gera negócios. Por isso, para nós, é melhor que a direita ganhe, para manter esse ritmo", afirma Turmina. "Se não houvesse eleição esse ano, o Natal seria bom de qualquer forma. Esse ano é que as vendas estão ameaçadas pelo resultado das urnas", complementa o dirigente, que em novembro deixa o cargo com a escolha de um novo presidente da Associação Comercial.
Semana passada, a ACP lançou a Campanha Natal Premiado que vai distribuir R$ 400 mil em prêmios aos consumidores do estado. Entre as premiações estão sorteios diários de R$ 200, além de dois veículos Jeep Renegade e dez motos Honda que serão sorteados no dia 20 de janeiro. A ACP está distribuindo cupons e materiais de divulgação aos associados. Nesse ano, o consumidor vai se cadastrar na campanha por um aplicativo, cujos dados serão impressos pela ACP e depositados em uma urna na entidade.
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