A primeira edição do Viasoft Connect reuniu mais de 4 mil pessoas, no Teatro Positivo. O público 20% maior do que o esperado pelos organizadores foi formado basicamente por empreendedores, entusiastas da área de tecnologia e desenvolvimento empresarial.
Durante os dois dias de evento foram ministradas mais de 100 horas de conteúdo, com 60 palestrantes diferentes. As sete “trilhas de conhecimento”, como foram enquadradas as temáticas abordas, trataram de gestão de negócios e equipes, tecnologia, empreendedorismo, inteligência comercial e de varejo, marketing e relacionamento, indústria, logística e agronegócio.
Entre os destaques, o professor Gil Giardelli foi o primeiro âncora a palestrar no evento, conduzindo um bate-papo sobre economia e inteligência artificial. Dando exemplo de como a tecnologia está mudando relações entre as pessoas, máquinas e negócios, o professor garantiu que o mundo atual é mais emocionante que a ficção científica. “Estamos nos tempos do pós-normal. Repleto de contradições, complexidade e caos. E caminhamos para transformar essas três palavras em colaboração, conectividade e criação", discursou.
Outro nome de peso a palestrar no primeiro dia foi o escritor e economista Samy Dana, cuja missão era mostrar ao público oportunidades de negócios no cenário nacional. “O Brasil tem duas características fundamentais para os negócios. A primeira é que o brasileiro é aberto com relação às mudanças de hábito, se permite experimentar novos produtos, diferente do Japão, por exemplo", enumerou o economista.
"A segunda também é estratégica e reforça a condição da primeira: o Brasil é um país com uma população jovem muito numerosa. Uma combinação muito atraente para o empresariado”, apontou.
A diretora executiva do Blue Tree Hotels, Chieko Aoki, abriu o segundo dia do Viasoft Connect 2019 discursando sobre valores e ética no campo do empreendedorismo. A empresária explicou como sua jornada de viagens pelo mundo despertou o senso de acolhimento e o conforto que hoje são marcas registradas da companhia.
“Não se trata apenas de hotelaria. Percebi que é um conjunto amplo de negócios: qualidade na oferta de serviços, comércio e tudo que é relacionado ao turismo”, explicou.
“Meu sonho não era ganhar dinheiro, era proporcionar uma vida melhor para as pessoas próximas, a comunidade, o país. Quando assumimos uma responsabilidade maior, soluções maiores aparecem e os negócios crescem”, destacou Chieko.
O encerramento foi com o articulista e apresentador Max Gehringer Na palestra sobre gerenciamento de mudanças, ele reforçou que em um mundo de diversas possibilidades, estudar sempre deve ser a primeira opção. “O plano A de todas as pessoas deve ser o estudo. A ideia de que seremos geniais, o ‘1 em 1 milhão’, afasta muita gente da realidade. O importante é se preparar para ser bom naquilo que você quer fazer. Não necessariamente o melhor. Apenas bom o suficiente para atingir seus objetivos pessoais”, arrematou Gehringer.
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast