Marie Kondo, com seu best seller A Mágica da Arrumação, ensinou que é preciso ter desapego para ter uma casa sempre organizada. É preciso jogar fora ou passar para frente o que não se usa.
O que ela diz não é nenhuma grande revelação, mas Marie conseguiu conquistar muitos seguidores por aí. No Japão, os caras levaram a proposta tão a risca que resolveram morar só com o é necessário mesmo.
O fotógrafo da Reuters, Thomas Peter, criou um projeto chamado Less is Less — menos é menos — e registrou vários adeptos desse estilo de vida no Japão. A BBC divulgou a ideia do cara nesta curta matéria.
Durante essa semana, ao pesquisar sobre alguns imóveis que estão à venda em Curitiba, divaguei que seguir o minimalismo talvez seja a nossa melhor saída. Pelo menos entre nós, reles mortais de estilo de vida simples e sem regalias.
As plantas dos apartamentos estão cada vez mais enxutas. Fica humanamente impossível criar uma mega coleção de Tupperware igual a da nossa avó. Iria faltar espaço no imóvel para acomodar armários.
As famílias encolheram, mas os filhos estão demorando mais tempo para sair da casa dos pais — meu exemplo. Afinal, conquistar a casa própria requer dedicação e esforço para pelo menos juntar uma quantia descente para bancar uma boa entrada.
Se meus filhos, caso eu tenha, seguirem a mesma proposta e demorar para sair de casa, como acomodar todo mundo num espaço de 50 m²? A saída é ir na onda dos japoneses, ou contratar um bom arquiteto que faça um projeto o mais otimizado possível.
Menos tranqueiras, menos consumo, mais qualidade de vida — esperamos.
Milei x Lula: G20 promete confronto de visões que testará pragmatismo entre Brasil e Argentina
Efeito Milei: como as maiores empresas argentinas cresceram 130% no último ano
Ministro de Lula endossa xingamento de Janja a Musk: “Estava preso nas nossas gargantas”
A tática do PCC para evitar vazamento de informação no mundo do crime