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A semana passada (precisamente no dia 27) foi marcada pelo aniversário de 50 anos do falecimento de Charles-Édouard Jeanneret-Gris, ou Le Corbusier, Lelê para os íntimos. Ele é considerado um dos mais célebres arquitetos do século XX. Ok, é evidente a influência dele na arquitetura moderna, no urbanismo, nas artes. Mas como é possível um arquiteto nascido em 1887 ainda influenciar tanto a arquitetura e o estilo de vida contemporâneo?

Podemos falar muito sobre o legado deixado por Le Corbusier. Existem N temas, assuntos, pesquisas. Não vamos nos ater muito a essa parte mais acadêmica. Vamos mostrar nesse post como que os conceitos bases do modernismo corbusiano fizeram a nossa casa mais bacana e funcional. Separamos essas bases em cinco itens, vamos lá:

 

Escritório em planta livre. Crédito:Pinterest.

Escritório em planta livre. Crédito: Pinterest.

Exemplo Planta Livre - Projeto Le Corbusier. Crédito: https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2015/09/21-lc-domino2-0ce39f50.jpg.

Exemplo de planta livre – projeto de Le Corbusier. Fonte: https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2015/09/21-lc-domino2-0ce39f50.jpg.

Planta livre: nada mais é que a planta aberta, um open space. Com o passar dos anos, você deve ter reparado que as casas começaram a integrar as áreas de uso coletivo, como a sala de jantar e estar sem separação física. O projeto em planta livre define somente a estrutura, deixando a planta “livre” para criação do usuário.

 

Edificio com fachada e plantas livres. Crédito: Pinterest.

Edificio com fachada e plantas livres. Crédito: Pinterest.

Fachada ampla: como consequência da planta livre, as fachadas ganharam mais espaço depois que os pilares foram recuados. A área frontal das construções ganhou mais possibilidades estéticas e funcionais.

 

Residência com pilotis, concreto e madeira. Crédito: Pinterest.

Residência com pilotis, concreto e madeira. Crédito: Pinterest.

Pilotis: são aqueles pilares cilíndricos que elevam a edificação, criando um hall livre logo abaixo. É bem comum em construções “grande caixote”. O espaço que fica embaixo pode virar um grande lounge ou estacionamento.

 

Exemplo de terraço-jardim. Crédito: Pinterest.

Terraço-jardim: Le Corbusier achava um tremendo desperdício não utilizar o terraço das construções, uma perda de espaço arquitetônico. Para aproveitar o último nível, ele criou terraços-jardins, uma área de maior contato com a natureza. Hoje existem vários prédios residenciais que incorporaram essa ideia e transformaram a cobertura em hortas comunitárias.

 

Croquis de Le Corbusier mostram a vista da paisagem pela janela em fita. Crédito: Archdaily.

Croquis de Le Corbusier mostram a vista da paisagem pela janela em fita. Crédito: Archdaily.

Croquis de Le Corbusier mostram a vista da paisagem pela janela em fita. Crédito: Archdaily.

 

Vista da sala de estar. Crédito: Pinterest.

Vista da sala de estar. Crédito: Pinterest.

Outro exemplo de janela em fita. Crédito: Pinterest.

Outro exemplo de janela em fita. Crédito: Pinterest.

Janelas em fita: com a estrutura mais recuada, as janelas que vão de um lado a outro na fachada criam um efeito estético muito bacana, além de valorizar a paisagem externa. Com a as janelas em fita, a iluminação e a ventilação dos ambientes melhoraram muito. Elas ainda permitem a contemplação da vista sem “cortes” que as aberturas convencionais fazem do cenário do lado de fora.

Colaborou: Suélen Cruz, nossa arquiteta da equipe. 😉

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