“Que sanidade, que instinto da realidade pode sobreviver a um tão completo e perfeito império do fingimento?”
(Olavo de Carvalho, 2002)
Na última terça-feira, 1º de outubro, o avião que conduzia o ocupante da Presidência da República de volta para o Brasil, depois de uma desastrosa visita aos Estados Unidos, apresentou falha em uma das turbinas. A pane obrigou o piloto a fazer manobras circulares durante quatro horas, até gastar todo combustível da aeronave e poder pousar em segurança no México.
Qualquer pessoa comum, ao passar por uma experiência traumática dessa natureza, põe-se a reavaliar o sentido da vida. Será que alguns membros da comitiva de Lula aproveitaram as horas de apreensão para rezar e meditar?
Diante da perspectiva da morte, terá o próprio Lula refletido sobre o conjunto de males que o regime PT-STF está fazendo ao país? Infelizmente, parece que não. Após pisar em segurança na terra de Nossa Senhora de Guadalupe, Lula logo anunciou seu desejo: comprar um avião novo. Com o nosso dinheiro, é claro.
A democracia brasileira é hoje uma coisa tão vergonhosa quanto as viagens do Lula.
Desde o advento da chamada Nova República, somos passageiros de um avião em permanente pane, girando no vazio
Neste interminável voo errático, em que jamais pousamos na normalidade, as eleições não passam de um grande espetáculo do fingimento em que partidos mafiosos se enfrentam por nacos de participação em um Estado gigantesco, falido e criminoso.
Os poucos personagens que se recusam a compactuar com a encenação farsesca são implacavelmente perseguidos ou acabam fagocitados pelo sistema. Esses mártires estão cada vez mais raros; a maioria esmagadora dos políticos prefere comprar um avião novo a parar de viajar com o dinheiro dos pagadores de impostos — e vocês, meus sete leitores, entendem o que estou dizendo.
Antes de votar neste domingo, lembrem-se de que vocês moram em um país governado por um sujeito condenado a vários anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, amigo das piores ditaduras do planeta e é motivo de vergonha universal para nosso povo; de que os maiores partidos do Brasil são chefiados por Kassab, Valdemar e Gleisi.
Lembrem-se de que só nos últimos doze meses o governo central teve um rombo de R$ 227 bilhões; de que o custo do welfare state brasileiro chega a R$ 400 bilhões subtraídos dos pagadores de impostos; de que a autonomia dos municípios tornou-se praticamente nula com a aprovação do confisco tributário do PT.
Lembrem-se de que as últimas eleições presidenciais foram conspurcadas e manipuladas pelo Complexo Industrial da Censura; de que as vontades do imperador calvo e do Soviete Supremo hoje são a única lei existente no país; de que há milhares de brasileiros inocentes presos e exilados unicamente por terem desagradado o atual regime; de que o cristianismo e o conservadorismo estão sendo diariamente criminalizados pelo consórcio mídia-esquerda-STF.
Antes de votar neste domingo, meus sete leitores, lembrem-se de que a grande festa da democracia não passa de uma farsa. Mas, mesmo em farsas, a verdade pode aparecer. Oremos.
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