Clássicos da música popular brasileira, como "Apesar de Você", de Chico Buarque, antes hinos de resistência contra a ditadura, ressoam com força no Brasil de 2025. O que antes era um grito da esquerda contra o regime, agora se transforma num clamor da direita por liberdade. A inversão de papéis é notável: os que antes lutavam contra a censura agora a defendem, e os que pediam anistia agora a negam.

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A recente decisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro de permanecer nos Estados Unidos, alegando risco de prisão no Brasil, complica ainda mais a situação política do país. Eduardo Bolsonaro, você sabe, está nos Estados Unidos denunciando a existência de uma ditadura no Brasil. A situação evoca canções como "O Bêbado e a Equilibrista" de João Bosco e Aldir Blanc, que clamavam por anistia durante a ditadura militar.

Apesar de você

A música, outrora ferramenta de luta contra a opressão, readquire seu papel de denúncia no Brasil de 2025. O cantor Chico Buraco (não, você não leu errado) afirma que as letras de protesto do passado se encaixam perfeitamente no contexto atual, sem necessidade de alterações. Versos como "A minha gente hoje anda / Falando de lado e olhando pro chão" pintam um retrato de medo e autocensura, sentimentos que permeiam a sociedade brasileira.

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O Briguet Sem Medo desta quinta (20) conta com a execução primorosa de "Apesar de Você", de Chico Buarque. A mensagem é clara: a luta pela liberdade e pela justiça continua, e a música e o humor continuam sendo um poderoso instrumento de resistência. Apesar de você, Xandão.

Assista ao Briguet Sem Medo às terças e quintas

Uma análise sem amarras sobre os fatos da política e do cotidiano em formato de crônica, com o jornalista Paulo Briguet. Todas as terças e quintas, às 20h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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