O mundo relembrou nesta segunda-feira, dia 27 de janeiro, os 80 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, que hoje fica em território polonês, mas na época estava ocupado pela Alemanha nazista.
Auschwitz é um símbolo do nosso tempo, um símbolo do tempo dos genocídios, um símbolo do tempo da matança tecnológica, um símbolo do tempo dos totalitarismos.
Auschwitz, o complexo de extermínio Auschwitz-Birkenau, era um verdadeiro inferno em terra. Em Auschwitz morreram 1 milhão e 100 mil pessoas, sendo que 90% aproximadamente eram judeus vindos de diversas partes da Europa.
O índice de mortalidade era altíssimo. A chance de sair com vida de Auschwitz era muito pequena. Poucos foram sobreviventes e hoje praticamente não há mais sobreviventes vivos.
Afinal, são 80 anos da libertação de Auschwitz, um símbolo da era dos genocídios. É um marco que até hoje é relembrado em todo o mundo, no Dia Mundial de Memória das Vítimas do Holocausto.
Era uma verdadeira matança em escala industrial. Com fornos crematórios, câmaras de gás e a vida que estava por um sim ou por um não. E o que nós podemos refletir a partir de Auschwitz? Auschwitz ressalta o valor da memória, a importância da memória histórica. Porque, como dizia o filósofo Georges Santayanna, um povo que não lembra da sua própria história está condenado a repeti-la. Se nós não recordarmos a nossa história, nós estamos condenados a repeti-la. Essa é uma lição importante do século XX, o século dos genocídios.
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