O Briguet Sem Medo desta quarta (27) vai falar sobre Madre Leônia Milito, que viveu no que hoje é chamado Santuário Eucarístico Mariano, em Londrina, que Dom Albano Cavalin, arcebispo da cidade, chama de terra santa. no último dia 10 de novembro, dia de São Leão Magno encerrou-se a fase romana do processo de beatificação de Madre Leônia.

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Esse processo foi iniciado no ano de 1998. Primeiro tem a fase diocesana, ou seja, a própria arquidiocese de Londrina recolheu todas as informações sobre Madre Leônia, o arcebispo aprovou e o processo foi levado para Roma. Então a partir de 2004 se iniciou a fase romana do processo de beatificação e canonização. São 14 mil páginas que reúnem os escritos, os testemunhos, os depoimentos, e tudo aquilo que contribui para a causa.

Nesse Positio, estão descritos casos de graças, de milagres atribuídos à Madre Leônia. E um desses milagres vai ser levado agora ao Colégio Cardinalício do Vaticano. A última palavra é do papa Francisco. Então primeiro ela precisa ser considerada beata e depois, quando mais um milagre for levado até o Colégio Cardinalício, ela vai ser considerada santa. Mas ela já é santa: todos que conviveram com ela sabem das virtudes e das obras que Madre Leônia realizou ao longo de sua vida.

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São Leão Magno, um dos maiores papas da história da igreja

Essa fase romana foi concluída no dia 10 de novembro, Dia de São Leão Magno, que foi um grande defensor da fé e da paz, o homem que defendeu a doutrina da divindade de cristo no combate à heresia ariana. E São Leão Magno é o onomástico de Madre Leônia. Então é muito interessante que tenha sido concluída nesse dia. E esse dia marca exatamente um mês antes dos 90 anos da cidade de Londrina, para onde Madre Leônia veio no início dos anos 50.

Madre Leônia nasceu em Sapri, na Itália, em 23 de junho de 1913 e morreu em Londrina, num acidente automobilístico, no dia 22 de julho de 1980. Na cidade, no ano de 1958, ela fundou a Congregação das Missionárias Claretianas. E essa congregação hoje está presente nos cinco continentes, com ações de caridade, com obras de evangelização nos cinco continentes e em diversos países.

Madre Leônia, antes de morrer, fez questão de reservar um lugar para o seu túmulo. E esse túmulo está diante do Sacrário, diante do Santíssimo Sacramento. É como se ela estivesse contemplando pela eternidade o próprio Jesus.

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Uma análise sem amarras sobre os fatos da política e do cotidiano em formato de crônica, com o jornalista Paulo Briguet. Todas as quartas e domingos, às 20h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.