No episódio de Briguet Sem Medo deste domingo (15), Paulo Briguet faz uma análise crítica sobre a inclusão do álbum Cabeça Dinossauro, dos Titãs, na leitura obrigatória no vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) de 2025. O jornalista relembra o marco da banda e sua influência nos anos 80, porém, questiona como os versos da música podem colaborar na avaliação das pessoas que vão entrar em uma universidade.
Comparando a canção com grandes obras literárias como as de Machado de Assis, Briguet promove uma reflexão sobre a substituição da alta cultura por "subculturas", a exemplo de álbuns de funk e rap, que têm invadido o mundo das universidades. Para ele, esse movimento reflete uma iniciativa ideológica que visa a enfraquecer e até mesmo destruir a inteligência e literatura brasileira.
“Só se vence aquilo que se substitui”?
O comentarista discute ainda a recente decisão da Fuvest de incluir a partir de 2026 até 2028 apenas obras de autoria feminina na leitura obrigatória do vestibular. A decisão é uma ofensa a grandes escritoras brasileiras, como Raquel de Queiroz, Hilda Hilst e Júlia Lopes de Almeida, que jamais precisaram desse tipo de favorecimento ou de "cota" para que seu valor fosse reconhecido.
Um episódio em que Briguet, sem evitar tocar em temas polêmicos e sensíveis, chama a atenção e alerta sobre os rumos da educação no Brasil - sem medo.
Assista ao Briguet Sem Medo às quintas e domingos
Uma análise sem amarras sobre os fatos da política e do cotidiano em formato de crônica, com o jornalista Paulo Briguet. Todas as quartas e domingos, às 20h, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.