Uma homenagem a Dalton Trevisan: a vida e a obra do eterno “Vampiro de Curitiba”

No episódio, o comentarista Paulo Briguet presta uma homenagem ao escritor e jornalista curitibano Dalton Trevisan, o icônico Vampiro de Curitiba. Trevisan nos deixou no último dia 9 de dezembro, aos 99 anos, na cidade que sempre o inspirou e que ele imortalizou na sua obra literária.

Conheça a trajetória, as histórias e curiosidades desse gênio da literatura brasileira. Um avesso aos holofotes, mas que se tornou eterno em sua arte. Briguet também relembra os maiores sucessos de Trevisan, como Novelas Nada Exemplares, O Vampiro de Curitiba e Cemitério de Elefantes. E ressalta a admiração a um dos maiores contistas do Brasil: “O Dalton Trevisan era um escritor de nível universal. Dalton Trevisan ao lado da obra dos grandes contistas da literatura universal como Tchekhov, Maupassant, Kafka, Borges e o nosso Machado de Assis. Viveu aqui em Curitiba...”, diz o cronista.

Dalton Trevisan morre aos 99 anos

Dalton Trevisan morreu em casa, em Curitiba, na noite de segunda-feira (9). Natural da capital paranaense, o contista ficou reconhecido mundialmente por sua prosa de estilo singular, ágil e conciso, dedicada a descrever a vida cotidiana e os dramas urbanos.

Igualmente famosa era sua personalidade reclusa e arredia aos holofotes, que lhe rendeu o apelido "Vampiro de Curitiba", alcunha retirada de seu livro homônimo, publicado em 1965. Para além do apelido fortemente ligado a Curitiba, a escrita de Trevisan também se confunde com a cidade, que surge em sua obra como memória, como cenário e como protagonista.

Traduzido para várias línguas no exterior, considerado um dos maiores escritores da literatura brasileira e um dos principais contistas da contemporaneidade, Dalton Trevisan foi amplamente celebrado ao longo da carreira, ganhando prêmios consagrados na literatura, como um Camões, três premiações Oceanos e quatro Jabutis. A causa da morte não foi divulgada.

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