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Abóbora, que nada! O símbolo do halloween é, na verdade, o nabo

Foto: Pexels

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É provável que você não saiba, mas o dia das bruxas (celebrado nesta segunda-feira, 31):

Não é americano

Apesar de ser associado à cultura norte-americana, o halloween surgiu por volta do ano 1.000 a.C, no território hoje ocupado por Inglaterra e Irlanda

Celebrava a colheita

O halloween surgiu de um ritual celta chamado “samhain”, que marcava o fim da colheita e começo de um novo ano — que começava por volta de 1º de novembro, de acordo com o calendário atual. A tradição católica, mais tarde, passou algum tempo depois a ligar o halloween à véspera do Dia de Todos os Santos (também 1º. de novembro).

Era para usar nabos, não abóboras

Os praticantes do ritual acreditavam que no dia anterior à virada de ano (31 de outubro no calendário de hoje), o véu entre a vida e a morte ficava mais tênue. Segundo as crenças, os espíritos voltavam para visitar os vivos. Para afastar espíritos maus, eles esculpiam rostos assustadores em nabos. Só que o vegetal não era tão abundante e, logo, os celtas passaram a usar abóboras, muito mais comuns.

As pessoas não pediam doces, mas doações

Antigamente, homens jovens, alguns vestidos de santos, iam de porta em porta pedir doações para os pobres e rezar por suas almas, uma prática conhecida como “souling”, possivelmente uma raiz do ‘trick or treat?’ (‘gostosuras ou travessuras?’) — aquela ação em que as crianças saem de porta em porta pedindo doces.

Chegou aos EUA só “recentemente”

Martinho Lutero abandonou esta tradição entre os protestantes com sua Reforma Protestante em 1517, mas ela continuou a ser celebrada entre anglicanos e católicos. Com a imigração massiva de irlandeses e escoceses para os Estados Unidos no século 19, ela começou a se espalhar mundo afora.

Fonte: Robert Arp, escritor e pesquisador, autor de “1001 Ideias que Mudaram Nossa Forma de Pensar”.

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