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Chineses dizem ter encontrado crânio de Buda

Urna de ouro, parte da estrutura que, segundo arqueólogos chineses, guardam o osso parietal de Buda. Foto: Reprodução/Chinese Relics (Foto: )
Urna de ouro, parte da estrutura que, segundo arqueólogos chineses, guardam o osso parietal de Buda. Foto: Reprodução/Chinese Relics

Urna de ouro, parte da estrutura que, segundo arqueólogos chineses, guardam o osso parietal de Buda. Foto: Reprodução/Chinese Relics

Arqueólogos chineses dizem ter descoberto um fragmento do crânio de Buda, o reverenciado fundador do Budismo Sidarta Gautama. Segundo o site Live Science, citando uma revista chinesa especializada em arqueologia (a Chinese Cultural Relics), a ossada foi encontrada em urnas dentro de um stupa, um relicário budista construído para guardar os restos mortais de figuras importantes e usado como objeto de adoração.

De acordo com a equipe de investigação, o achado, de cerca de mil anos, estava em no Templo Grand Bao’e, em Nanquim, no leste da China. Feito de madeira de sândalo, prata e ouro, ele guarda não apenas o osso parietal (parte superior do crânio) de Buda, dizem os estudiosos, mas também restos mortais de “santos” budistas (aqui um conceito diferente do Catolicismo — diz respeito a figuras importantes no Budismo).

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Este stupa estava dentro de um cofre de pedra com várias inscrições. Elas indicam que o relicário havia sido construído durante o reinado do imperador Zhenzong (997 d.C-1022 d.C). Também revela o seu conteúdo.

O autor das inscrições é um homem chamado Deming, que se dizia “o Mestre da Luz Perfeita, Abade do Mosteiro de Chengtian e o Dono da Roupa Púrpura”, segundo tradução de pesquisadores. Ele descreve, por exemplo, que o corpo de Buda foi cremado – ainda no século 6 a.C. – e seus ossos divididos em milhares de partes levadas a diferentes relicários.

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O osso parietal foi mantido em um templo destruído há cerca de 1.400 anos por uma série de guerras. “Neste momento de turbulência, ninguém se importa com os assuntos budistas?”, ele questionava.

O achado é fruto de um trabalho de escavação que durou de 2007 e 2010. Rumores de que as urnas guardariam ossos do líder do Budismo rodam desde então. Um artigo detalhando as descobertas chegou a ser publicado em chinês em 2015, na revista Wenwu, antes de ser traduzido e publicado agora no Chinese Cultural Relics. Nenhuma das duas publicações, no entanto, entra em detalhes sobre autenticidade do achado.

Outros fragmentos dos restos mortais de Sidarta Gautama já haviam sido descobertos na Índia.

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