Você ganhará mais tempo para aproveitar 2016. Mas não comemore (ou lamente) muito, pois é somente um segundo. O Serviço Internacional de Sistemas de Referência e Rotação da Terra, que é o órgão que regula os relógios mundiais (tudo bem nunca ter ouvido falar), anunciou que adicionará o segundo extra no último dia do ano.
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O nome desse tempinho bônus é Leap Second (ou segundo adicional, bissexto, entre outros nomes) e o mundo recorre a ele para corrigir alterações quase imperceptíveis na velocidade de rotação da Terra — fatores como efeitos gravitacionais dos astros ao nosso redor e até terremotos dão uma leve atrasadinha no nosso ritmo espacial.
A rotação da Terra tem que estar perfeitamente sincronizada com o relógio atômico, que é uma medição extremamente precisa que guia os relógios de todos os lugares do mundo.
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Na prática, no dia 31 de dezembro de 2016, o horário de Greenwich marcará 23h59m59s e 23h59m60s para só então entrar em 2017.
Para você, isso pode não parecer muita coisa. E, de certa forma, nem os cientistas estão muito convencidos de que é. Tanto que vários já defenderam abolir esta correção, embora no longo prazo o acúmulo destes segundos possa causar uma mudança estranha na variação dia/noite do planeta.
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Mantê-lo, aliás, é mais problemático do que eliminar, já que se alguém esquecer de corrigir o relógio poderá causar problemas nas telecomunicações, nos sistemas de navegação por satélite (como o GPS) e na internet. Já imaginou quanto vale um segundo nas grandes bolsas de valores?
O fato é que por mais que os “haters” não o queiram, o segundinho continua por aí. E há mais de 40 anos (sua primeira introdução foi em 1972).
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