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Dardos e Caramelos: a Anacrônica apresenta seu projeto paralelo
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A Anacrônica é rock, sempre foi. Mas nem sempre será. A banda de Sandra Piola (voz), Bruno Sguissardi (guitarra e voz), Marcelinho (baixo) e Marcelo Bezerra (bateria) surgiu em 2005, com a honesta proposta de misturar o rock clássico, gordo e classudo (nunca anacrônico) à firme delicadeza dos vocais de Sandra.

Em 2009, o grupo lançou o consistente disco de estreia, Deus e os Loucos. No mesmo ano, o quarteto se vangloriou ao ser o único grupo independente a tocar no palco principal do festival Lupaluna, em Curitiba. Em 2010, se viam abrindo o show dos escoceses do Franz Ferdinand. De lá para cá, shows em Curitiba e outras regiões do país.

Divulgação

Agora, uma guinada. A Anacrônica chamou o tecladista Rodrigo Chavez e criou seu projeto paralelo, chamado Dardos e Caramelos. A ideia é “dar cara nova a conhecidas canções brasileiras, tudo com uma inspiração que lembra a era dos cassinos.” Abaixo, o exemplo: uma versão de “Garota de Ipanema”. Se a escolha da homenagem é redundante, a releitura é resgada e roqueira. Original na medida em que pode ser.

A banda mostra o projeto amanhã (6), ao vivo, no bar Matriz e Filial. Leia mais sobre o show depois das três perguntas que Sandra Piola, vocalista, respondeu ao Pista 1:

Dardos e Caramelos, e não o contrário. Por que esse nome?
Estávamos procurando um nome para o projeto. Acordei com essas palavras insistentemente na cabeça, dei um Google pra ver se ele era alguma coisa, mas não encontrei nada. Resolvi dar uma investigada mais a fundo pra ver se fazia sentido, pois achei que era um nome com uma sonoridade bacana. E pra mim fez sentido.
Dardos são usados com anestésicos nas suas pontas para capturar animais selvagens. Nossas versões são os anestésicos que atingiriam um público que é exigente e, de certa maneira, hoje em dia com tanta informação, nada fácil de ser capturado. Então o anestésico tem que ser forte.
Caramelo é açúcar aquecido, bem aquecido, que se derrete e vira uma maravilha. Vamos anestesiar o público, aquecê-los até que se derretam. E então, haverá uma fusão de músicas, banda e público. A idéia é essa, Dardos e Caramelos não somos apenas nós. É essa festa que acontece nos nossos bailes.

Qual a intenção ao criar um projeto paralelo que toca músicas, digamos, antigas?
As músicas das quais fazemos versões não são só antigas. Vão de Noel Rosa a Sidney Magal, de Tom Jobim a Criolo. É um grande passeio pela música popular brasileira. A roupagem que damos a elas é baseada nas luzes e no glamour que acreditamos que existia desde as épocas dos cassinos brasileiros, até algumas vertentes da nossa música brasileira de hoje. Isso, obviamente, com a pegada que nos acompanha e nos fascina tanto: o rock’n roll, o blues, o jazz, até chegarmos a essa mistura com a nossa cara, ao nosso samba, a nossa bossa.

Como vai a Anacrônica?
A Anacrônica terá agora, mais do que nunca, espaço pra trabalhar as canções autorais, que estão em intensa produção para o nosso segundo disco. Se tudo der certo, esse ano ainda vocês terão muitas notícias sobre ele. Por enquanto, quem quiser dar uma conferida pode vistar nosso site e se divertir por lá.

O show
Dardos e Caramelos — De Noel Rosa a Sidney Magal, de Tom Jobim a Criolo

Quinta-feira, 6/6, 21h.

R$15 masculino / R$10 feminino

Matriz e Filial (Avenida Iguaçu, 2300, Água Verde), 3343-3063.

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