Vocês viram que no último domingo, no Caderno G, teve início a série Acervo Pessoal, em que o prefeito Gustavo Fruet disse quais são seus discos favoritos. Não necessariamente os melhores, mas aqueles que, por algum motivo afetivo, são memoráveis. Durante o papo que rolou no gabinete do prefs, semana passada, perguntei a ele sobre as bandas da cidade, sobre a dita cena local — que outra oportunidade teria, afinal? Abaixo, a resposta de Gustavo Fruet, na íntegra.
“Estou acompanhando mais. E, para mim, é um debate permanente uma coisa. O que é melhor? Um evento com uma grande banda ou apostar em bandas locais mesmo que isso não gere grande público? Durante a Copa e agora na Corrente Cultural pensamos sobre isso. É uma discussão permanente. Mas nestes últimos eventos apostamos em bandas locais. Algumas já têm vida própria, caso d’A Banda Mais Bonita da Cidade.
No carnaval, em frente à Câmara Municipal, aquilo foi muito bacana. Como chama? O… Psycho Carnival. Precisamos incentivar essas coisas. Eu tenho conversado com a Fundação [Cultural de Curitiba]. Nós não vamos emitir juízo de valor. Mas devemos colocar as bandas na vitrine, porque sempre alguém está acompanhando. Minha preocupação hoje, como gestor, mais do que com os meus gostos pessoais, é incentivar a diversidade. Porque tem muita produção bacana, muita gente qualificada.
Às vezes, falta algo a mais. Eu vejo isso no esporte, por exemplo. Na média, é muito bom. Mas como fazemos para identificar o talento de alto rendimento e como vai ser depois disso? Esse é um desafio.”