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Como você já sabe, foi divulgado nesta segunda (1º) o line-up do Lollapalooza, que acontece nos dias 29, 30 e 31 de março de 2013 no Jockey Clube de São Paulo. A pré-venda do passaporte para os três dias começa a partir da meia-noite para quem se cadastrou no site do evento e recebeu uma senha.
Dos grandes festivais de música que têm edições brasileiras, este promete ser o melhor.

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Os motivos são os shows aguardados de Black Keys e Alabama Shakes, que faz jus ao hype (se você ainda não ouviu essa banda, resolva isso logo); as apresentações sempre honestas de Pearl Jam e Queens of the Stone Age; Cake (apesar de ser o que se chama de “banda de publicitário” – não me levem a mal, colegas de comunicação), que fez um show memorável em Curitiba em 2005; e o resgate de Flaming Lips, banda épica que dispensa mais comentários.

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Confesso não me empolgar com The Killers (o show no Pop Festival, em Curitiba, foi bacana, mas a fase da banda de Brandon Flowers não é boa há muito tempo) e Franz Ferdinand (grupo que está para o indie assim como o Foo Fighters está para o grunge, e isso não é bom).

Surpresa foi a escalação do Perfect Circle (o primeiro disco é ótimo) e o retorno de Toro y Moi, um projeto sensacional que merece atenção, principalmente se o som estiver ok.

Sobre as nacionais: Planet Hemp como headliner seria bacana em… 1997? Boss in Drama e Copacabana Club poderiam se juntar e fazer um só show. O show de Criolo é digno e impactante,
mas é preciso algo novo.

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Legal a escalação da interessante banda gaúcha Wannabe Jalva, que já recebeu elogios até de Eddie Vedder e fez um show bacana na edição deste ano do Lupaluna.

De resto, está cada vez mais nítida a entressafra do rock nacional, que perde espaço para a música eletrônica (a edição do Lolla deste ano aposta nisso), e para o rap.

E um porém: o festival do ano passado — leia a cobertura aqui — foi muito bem organizado dos portões para dentro. Do lado de fora, houve falta de informação sobre os acessos e princípio de confusão. Na coletiva de imprensa de hoje, os organizadores do evento falaram sobre isso e prometeram melhorias.

Outro porém: o preço. R$ 900 (inteira) e R$ 450 (meia), mais 20% de taxa de conveniência, como lembrou o amigo Lielson Zeni. O festival já provou ser bacana, e as atrações têm o seu valor. Mas, fazendo uma conta simples (dividir o valor da entrada pelas bandas que você realmente quer ver), chega-se a conclusão de que é caro. Caro demais.