Há algum tempo falamos por aqui sobre o coletivo Atlas, projeto que reúne interessantes bandas da cidade para promover novos artistas. Outra ideia, com a mesma essência altruísta e colaborativa, foi lançada nesta semana: é o selo Som e Fúria, de Claudio Romanichen, da banda Lindberg Hotel (dona de um dos melhores discos da terrinha em 2014).
Pedi uma explicação a Claudio, que prontamente escreveu: “A ideia foi se expandindo, e o objetivo passou a ser ajudar artistas e bandas a terem mais visibilidade junto ao público por meio de ‘ações entre amigos’, nas quais os artistas ajudam-se mutuamente na divulgação de seus trabalhos, ampliando o número de pessoas atingidas. O selo, de certa forma, ajuda a organizar essas ações, e ao mesmo tempo pode ‘encaminhar’ uma identidade para os seus elementos.”
Da mesma forma que o Atlas, as bandas podem utilizar o estúdio caseiro de Claudio para gravar seus registros, “sempre seguindo a filosofia do-it-yourself e som lo-fi.”
O primeiro lançamento foi o EP Cotton Chains, do Lindberg Hotel (com o apoio de distribuição da Transtorninho Records, do Recife, e da The Blog That Celebrates Itself, de São Paulo). Para breve, estão previstos materiais das bandas She Is Dead (em estúdio) e April Seven (em pré-produção). “A grana é pouca e o tempo curto, mas a vontade de fazer música é grande”, diz Romanichen.
Gentileza de volta
Na última segunda-feira, a Banda Gentileza ressurgiu do lugar onde estava (onde estava?) com um clipe insano em plano sequência (dirigido por Max Leean) para a música “Casa”, faixa que estará presente no disco “Nem Vamos Tocar Nesse Assunto”, a ser lançado no dia 6 de julho.
Será o segundo disco dos gentis, sucessor do álbum homônimo, de 2009. Vê o clipe aí: