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Paiol: fim de ano com O Terno, Passo Torto, Bixiga 70 e Maquinado
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Foi um ano histórico para o quarentão Paiol. Talvez o mais eclético e ativo de todos eles. O espaço viveu 2012 quase no sistema dia sim dia não, e teve de tudo: do rock do Apanhador Só ao rap da Carol Konka; dos mantras pop de Lirinha ao folk do Naked Girls and Aeroplanes.

Divulgação
Metaleira do Bixiga 70.

Para encerrar o ano no mesmo ritmo, há quatro shows imperdíveis programados para o lugar em que Vinicius de Moraes derramou seu whisky. Aos fatos:

30 de novembro
O Terno
O trio lançou um dos melhores clipes do ano — da música “66”, presente no disco homônimo, que também deve contar em listas de melhores álbuns de 2012. Um dos integrantes, Tim Bernardes, 20 anos, é filho de Maurício Pereira, sujeito que ao lado de André Abujamra formou na década de 80 Os Mulheres Negras, a “menor big band do mundo.” Completam o trio Guilherme “Peixe”, 21 (baixo) e Victor Chaves, 20 (bateria). O som? Um rock irônico, tão inventivo quanto nostálgico.

1° de dezembro
Passo Torto

Romulo Fróes, Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral deixam seus já excelentes trabalhos paralelos de lado, unem forças e criam um coletivo de vanguarda. No disco homônimo, também lançado este ano, há poesia urbana em arranjos espertos que desafiam rótulos. É quase a arte pela arte, com a noção de que isso não soa despretensioso.

12 de dezembro
Bixiga 70

Formado no bairro italianado do Bixiga, em São Paulo, o Bixiga 70 é um coletivo de uma dezena de músicos que se encontrava no estúdio Traquitana, número 70 da rua Treze de Maio. Por isso, além do sensacional trabalho instrumental, que mistura música brasileira, latina e africana, colaboram com bandas e artistas como Rockers Control, Anelis Assumpção, Projeto Coisa Fina, Leo Cavalcanti, Funk Como Le Gusta e Banda Black Rio. O grupo foi um dos destaques do festival Rec-Beat deste ano, estampou matéria no The Guardian e lançou seu primeiro disco no fim do ano passado.

13 de dezembro
Maquinado

Projeto de Lúcio Maia, guitarrista da Nação Zumbi e um dos melhores de sua geração. O primeiro disco, Homem Binário, descambava para o eletrônico. O segundo, o ótimo Mundialmente Famoso (leia resenha aqui) tem uma tensão própria. Lucio mistura rock e hip hop, dub e ritmos brasileiros. O show deve ser explosivo.

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