A reportagem de capa da revista inglesa The Economist fala sobre o caminho (algo tortuoso) de Cuba (foto) em direção ao capitalismo, lembra as expectativas geradas pela visita do Papa João Paulo II em 1998 – que não deram em nada – e compara a ilha de 14 anos atrás com a de hoje, prestes a receber a visita do Papa Bento XVI (ele chega a Cuba nesta segunda-feira).
A revista faz uma crítica à prisão recente de “dúzias” de opositores do governo Raúl Castro, dias antes da chegada do sumo pontífice – um exemplo do retrocesso político de Cuba –, e procura analisar a relação dos irmãos Castro com os Estados Unidos.
“O país pegou a estrada rumo ao capitalismo e isso terá grandes implicações nos Estados Unidos e no resto da América Latina”, diz a matéria. Mas a jornada será “dolorosamente lenta”.
Instantâneos
O Corredor de Wakhan, no Afeganistão, fica em uma área em que faz fronteira com o Tajiquistão, o Paquistão e a China. É uma região remota que só se pode acessar por trilhas complicadas de montanhas, a mais de 3 mil metros de altitude. O blog Lens, do New York Times, dedicado à fotografia, publicou na semana passada a história de dois fotógrafos franceses que viajaram até Wakhan para retratar os moradores da região. Como forma de interação, eles levaram uma Polaroid para fazer fotos instantâneas e dá-las de presente. No processo, tiveram a ideia de fotografar as pessoas com as imagens da Polaroid.
Papa vai ao México
A visita do Papa Bento XVI ao México (foto) reacendeu as discussões em torno da relação da Igreja com o narcotráfico no país. O tema apareceu em reportagem do britânico Guardian, assinada pela jornalista Jo Tuckman, direto da Cidade do México. O texto conta que os padres têm a obrigação de reportar doações suspeitas para as suas dioceses – denúncias que são levadas ao governo federal –, “mas, devido ao poder dos cartéis, as coisas não são tão simples assim”.
A matéria cita como exemplo a igreja na cidade de Pachuca, construída pelo chefão das drogas Heriberto Lazcano, do cartel Zeta.
Nas Redes Sociais
“Presidente Obama tomou decisões difíceis para tirar o país do buraco – e O Caminho que Trilhamos mostra esses momentos cruciais. Você vai querer mostrar esses 17 minutos para todo mundo.”
Página de Barack Obama no Facebook, mantida por sua equipe da campanha, fazendo referência ao documentário The Road We’ve Traveled, sobre o primeiro termo do presidente.
“Essa tragédia prova mais uma vez que o combate contra o fanatismo, o racismo, o antissemitismo, deve ser um combate diário.”
Nicolas Sarkozy no Facebook, sobre o assassino de Toulouse, morto na última quinta-feira pela polícia.