O professor de Direito David Cole, no New York Review of Books, discute a autoridade do governo de Barack Obama ao ordenar a morte do clérigo Anwar al-Awlaki (foto) no Iêmen, tido como uma inspiração para os terroristas da Al-Qaeda. Cole faz uma comparação para explicar o imbróglio: imagine se a Rússia começasse a matar indivíduos que vivem nos EUA com aviões de controle remoto dizendo que a ação se justifica porque o país determinou, em segredo, que os alvos representavam uma ameaça à segurança russa e que os EUA não estavam dispostos a entregá-los. “Este é, precisamente, o argumento que o governo Obama está usando para explicar ações americanas em locais como o Iêmen e a Somália”, diz Cole.
Longo prazo
Nesta sexta-feira, Will Oremus, da revista eletrônica americana Slate, diz que o atentado norte-americano que matou o clérigo radical, Anwar al-Awlaki, embora tenha sido uma execução precisa e importante para a segurança dos Estados Unidos, não resolve problemas de longo prazo do Iêmen que ameaçam os norte-americanos. O país é um Estado em crise há décadas, com sérios problemas sociais, conflitos tribais e uma crise política que o torna um “paraíso” para casos como o de Awlaki. Para Oremus, o governo Obama precisa se concentrar em resolver as crises do país, o que envolve a democratização e a criação de um poder central legítimo, para garantir a segurança dos Estados Unidos a longo prazo.
Onda de calor
Não é só Curitiba que sofre com o calor. Depois de terem passado pelo verão mais frio desde 1993, os britânicos agora devem passar por um calor recorde em outubro, de acordo com o The Guardian. A previsão é de que a temperatura chegue a 29ºC neste sábado – próximo ao atual recorde de temperatura, que aconteceu em março de 1985, em Cambridgeshire, quando o calor chegou a 29,4ºC. As temperaturas devem cair no domingo, mas a companhia de informações turísticas Traffclink prevê que o tráfico em rotas tradicionais de verão deve crescer entre 30% e 50%, e as companhias de trem esperam um aumento de 25% do fluxo de passageiros.
Cidadão americano
No blog da revista The New Yorker, a editora Amy Davidson comentou a morte de Anwar al-Awlaki. “Todo mundo se sente mais seguro?”, pergunta ela. Amy diz que há vantagens de não existir mais um sujeito andando por aí com disposição para matar seus compatriotas (Al-Awlaki tinha dupla cidadania, era iemenita-americano, nascido no estado do Novo México). Para a jornalista, um dos pontos mais delicados da história está no fato de o presidente Barack Obama (foto) ter ordenado a execução de um cidadão americano sem nenhum procedimento jurídico, em um país (Iêmen) que não está em guerra contra os EUA.
No Twitter
“Somos o país líder no uso pacífico de energia nuclear e na não proliferação. Somos gente de paz. Nós os argentinos somos boa gente.”
Cristina Kirschner, presidente da Argentina e candidata à reeleição.
“Papa Bento XVI envia saudações pelo Rosh Hashanah ao rabino chefe de Roma.”
@news_va_en, o twitter de notícias do Vaticano comunica que o Papa cumprimentou o líder espiritual dos judeus em Roma pelo Ano Novo Judaico, celebrado na última semana.
