O “clima” durante a Conferência do Clima da ONU em Cancún deveria estar mais amistoso, devido à ausência das grandes estrelas (Chefes de Estado), mas o que se vê por enquanto é um inesperado acirramento dos ânimos.
Nesta terça-feira a União Europeia (UE) realizou uma polêmica prestação de contas que desagradou – em cheio – países em desenvolvimento como China e Brasil.
Segundo o relatório apresentado pela UE, o bloco teria repassado em 2010 – até novembro – a quantia de € 2,2 bilhões aos países de economia emergente, conforme acordo estabelecido durante a COP-15, em Copenhague.
O problema, como a própria UE admite, é que metade desse valor se refere a empréstimos. E para os países em desenvolvimento – aqueles que seriam beneficiados pelo acordo que previa esse auxílio financeiro – os ditos empréstimos não deveriam fazer parte do cálculo europeu. A UE, por sua vez, insiste na conta.
Ainda é cedo para fazer uma avaliação do resultado desse imbróglio, mas de acordo com a declaração do embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, essa “questão” pode prejudicar o processo de negociação entre os países que se fazem presentes na Conferência do Clima da ONU em Cancún.
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