Depois da revolução

Um ano depois do início dos protestos no Egito, a rede de tevê Al Jazeera foi às ruas do país ver como estão vivendo os egípcios de classes sociais diferentes. A reportagem foi publicada no site em inglês da emissora. “É uma oportunidade para se manifestar, não para celebrar”, diz uma mulher na Praça Tahrir. Ela acrescenta: “Viemos aqui há um ano pedir pão, liberdade e justiça social. Mas a corrupção continua em todo lugar”. Em um bairro elegante do Cairo, um executivo reconhece que o Egito vive tempos difíceis, mas diz que é preciso “ter paciência e seguir passo a passo”. Na periferia da cidade, outra mulher reclama: “A revolução não é para nós. Tudo ficou mais caro. Era melhor se não tivesse acontecido”.