O discurso do presidente Barack Obama sobre o Estado da União, na última semana, deixou um clima tenso entre os membros do Partido Democrata. De acordo com uma matéria publicada no jornal The Washington Post, as declarações do mandatário sublinharam as dificuldades para se equilibrar os interesses dos moderados e dos liberais dentro do partido. Para o Post, os democratas aprovaram a fala do presidente sobre a desigualdade econômica, mas se frustraram com o que ele disse acerca do programa de saúde e dos impostos, entre outros assuntos.
Retórica
A revista Time publicou uma matéria mostrando que alguns parlamentares democratas que estão vulneráveis na campanha para as eleições do Congresso, que ocorrem este ano, vão se distanciar de Obama após o discurso do Estado da União e evitar fazer campanha ao lado dele. Isso porque, apesar de usar bem suas retóricas, Obama não teria apresentado objetivos claros para solucionar os problemas da nação.
3 ativistas que desempenhavam papéis importantes nas críticas ao governo ucraniano desapareceram durante as manifestações em Kiev. Dias depois, Yuri Verbitsky foi encontrado morto e Igor Lutsenko reapareceu com marcas de maus-tratos. Na última quinta-feira, Dmytro Bulatov, o terceiro que havia sido sequestrado, reapareceu dizendo ter sofrido torturas. Ele passou dez dias em cativeiro.
Imprensa acuada
Na semana em que ativistas que fazem manifestações contra a corrupção no governo chinês foram condenados à prisão e um repórter do New York Times precisou se retirar do país por supostos problemas com visto, o jornal USA Today publicou uma reportagem que faz uma recapitulação do tratamento que o governo chinês vem dando aos jornalistas. A matéria enfatiza que o governo chinês tem quebrado com frequência as promessas que fez, na época dos Jogos Olímpicos, referentes ao tratamento que daria à imprensa.
“O grande passo dado [na conferência pela paz da Síria, em Genebra] é que as
delegações se acostumaram a se sentar na mesma sala, apresentaram suas posições e ouviram uma a outra.”
Lakhdar Brahimi, mediador internacional, em referência ao diálogo entre o governo de Bashar Assad e os opositores, durante evento na Suíça que terminou sem nenhum acordo.
60 agressões a jornalistas e médicos foram contabilizadas durante os confrontos entre manifestantes e a polícia em Kiev, entre os dias 19 e 22 de janeiro. As informações são do Observatório de Direitos Humanos.
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