O sargento da polícia do Exército Luciano Andrade Alves é um dos militares brasileiros que retornam neste domingo a Curitiba, após cumprir seus seis meses de missão no Haiti. A expectativa é ainda maior porque agora é que ele irá começar a vida de casado de verdade, já que a cerimônia ocorreu sete dias antes do início da missão.
Desde a sexta-feira, e até meados de fevereiro, cerca de 1.300 militares serão substituídos, em dez vôos. A ideia é que os novatos contem com a presença de “veteranos” para obter dicas da experiência no país caribenho.
O contingente que volta agora fez treinamento em Ponta Grossa, que incluiu exercícios de simulação de acidentes naturais, controle de multidões e primeiros socorros.
Já participaram da missão da ONU 13 contingentes brasileiros. Outros batalhões presentes no Haiti são do Uruguai (segundo maior, após o Brasil), Chile, Argentina, Jordânia, Sri Lanka e Peru. Cada um tem uma área do país sob seu monitoramento.
Um dos trabalhos é cumprir um check-list de patrulhas e se mostrar presente na cidade. No período de 6 meses, cada contingente realiza cerca de 6 mil patrulhas.