Em sua página de “Opinião”, o jornal The New York Times abordou vários aspectos ligados à renúncia do papa Bento XVI (na foto, bebendo um copo d’água). Em um dos textos, o sacerdote jesuíta James Martin analisou a saída anunciada do papa atual à luz do pontificado do papa João Paulo II, que, assim como os sumos pontífices dos últimos 600 anos, permaneceu no Trono de Pedro até o fim de sua vida. “A renúncia [de Bento XVI] mostra que, diante de um dilema, dois católicos devotos podem tomar decisões divergentes”, escreve Martin. “O discernimento espiritual é sempre pessoal.” Para o jesuíta, Deus fala com cada um de acordo com as circunstâncias da vida. As personalidades e histórias pessoais também desempenham um papel importante.
Martin se refere a João Paulo II como “uma estrela” e diz que Bento XVI é “um professor erudito”.
Um outro Pistorius
Oscar Pistorius (na foto, durante audiência), o corredor medalhista da Paraolimpíada que entrou para a história como o primeiro biamputado a participar de uma Olímpiada –, negou ter assassinado a namorada Reeva Steenkamp, morta com quatro tiros na casa do para-atleta, na cidade sul-africana de Pretória. Como parte de sua cobertura, o jornal The Guardian publicou um texto do repórter Donald McRae, sul-africano como Pistorius que diz ter ficado “perturbado” com a entrevista concedida a ele pelo ídolo do esporte. McRae procura expor um lado mais sombrio de Pistorius, destacando, por exemplo, o episódio em que Pistorius sofreu um acidente de barco que quase o matou. Só no rosto, foram necessários 172 pontos para corrigir os danos. “Se ele estava ansioso, por causa do gravador rodando, e evitou dar detalhes sobre o quanto estava bêbado enquanto dirigia o barco, ele parecia muito ciente de como, num momento de loucura, quase acabou com a própria vida”, conta McRae.
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