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Drama necessário

Saul Loeb/AFP
Eric Cantor, deputado republicano que desistiu de negociar com Obama

Ao tratar do aumento do teto da dívida pública dos EUA, a revista Slate classificou o desentendimento entre democratas (que querem aumentar impostos) e republicanos (que preferem reduzir gastos públicos) de “drama necessário para o avanço da história”. “É quando a garota está amarrada nos trilhos e o trem se aproxima. O público começa a ficar nervoso, mas, no fundo, sabe que ela não corre perigo real”, escreveu John Dicker­­son. O deputado Eric Cantor (foto) e o senador Jon Kyl, republicanos, abandonaram as negociações para pressionar Obama.

Novela alasquiana

A revista Salon foi impiedosa com a republicana Sarah Palin, que voltou atrás no cancelamento de sua turnê de ônibus pelos Estados Unidos. “Ela não foi cancelada, mídia tapada! Só foi adiada indefinidamente sem nenhum aviso”, brincou a revista, imaginando como a ex-governadora do Alasca comentaria o caso. O que Sarah cancelou de fato foi a viagem para o Sudão.

Quem é vivo…

Reuters
Chávez continua em Cuba

“Chávez reaparece no Twitter depois de 12 dias de silêncio”, publicou o jornal El País. O diário ma­drilenho falou sobre a cirurgia de emergência a que o presidente venezuelano se submeteu em Cuba, da qual está se recuperando e disse que o reaparecimento de Hugo Chávez põe fim a uma onda de especulações sobre sua saúde e sua capacidade de governar. Opositores chegaram a questionar se o presidente não deveria ter passado o poder temporariamente para o vice,

Elías Jaua. Assim que voltou ao Twitter(@chavezcandanga), o mandatário gerou uma série de respostas desejando melhoras e o regresso “à pátria”. Chávez está internado em Cuba desde 10 de junho, onde foi operado de um abscesso pélvico, cuja origem e gravidade são desconhecidas.

Tarde demais

O Guardian, falando sobre os eventos ocorridos na última sexta-feira, o que o jornal classificou de “o dia dos maiores protestos contra o regime”, quando pelo menos oito pessoas morreram em Damasco. Para o jornal britânico, as reformas oferecidas pelo presidente Bashar Assad vieram “tarde demais”. Na saída das mesquitas, ao fim das orações mais importantes da semana, manifestantes foram alvejados, mas o governo culpou atiradores não identificados pelas ofensivas. No mesmo dia, Assad anunciou que acabaria com a operação militar em vilas próximas da fronteira com a Turquia, possivelmente cedendo à pressão do governo turco.

No Twitter

“Bom dia, meus candangueros! Hoje é o dia do meu Exército e o Sol amanheceu brilhante! Mando um abraço gigantesco aos meus soldados e ao meu povo amado!”
Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ressurge no Twitter depois de 20 dias sem postar nenhuma mensagem.

“Estou aqui com vocês na dura jornada diária! Até a vitória sempre! Nós estamos vencendo! E venceremos!”
Idem.

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