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Fim da espionagem

Se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, achava que seu projeto para reduzir drasticamente as gravações de conversas telefônicas feitas pela Agência Nacional de Segurança (NSA) seria recebido com louvor pelos norte-americanos, deve ter percebido ao longo da semana que estava enganado. No editorial da última terça-feira, o

 Member of protest group, Code Pink, Cayman Macdonald  protests against U.S. President Obama and NSA before his arrival at Department of Justice in Washington

The New York Times opina: “se o presidente Obama realmente quer acabar com a coleta em massa dos registros telefônicos dos americanos, ele não precisa pedir permissão ao Congresso. Ele pode acabar por conta própria, imediatamente”. Na foto abaixo, manifestante protesta contra espionagem americana.

Sexta-feira

foi quando expirou o prazo de funcionamento do programa de espionagem norte-americano. Na última semana Obama encaminhou ao Congresso uma proposta de reforma no sistema de vigilância e monitoramento do país.

Snowden tinha razão

Um artigo publicado no site da revista Esquire vai ainda mais longe. O texto intitulado “Obama acaba de abrir as portas para a imunidade de Snowden” relembra que, se não fosse pelo trabalho de Edward Snowden – ex-funcionário da NSA, responsável pelo vazamento dos dados sobre a espionagem realizada pela agência –, toda a discussão pública que levou a essa atitude de Obama sequer existiria. Snowden (na foto abaixo, manifestantes usam máscaras com seu rosto) atualmente vive na Rússia, sob a proteção de Vladimir Putin.

Avaaz activists hold illustrations of former NSA contractor Snowden as they deliver a petition in Brasilia

“A proposta de Obama é um reconhecimento de que Snowden estava certo. Não faz sentido insistir que o cidadão que incitou um governo teimoso a realizar mudanças deva ser punido.”

Trecho do texto no site da revista Esquire.

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