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Imprensa acuda

A carnival float with papier-mache figure of Russian President Putin takes part in traditional Rose Monday carnival parade in Duesseldorf

 

Desde os tempos da União Soviética, a imprensa russa não via sua liberdade tão ameaçada como nos dias atuais. É o que relatou na última semana David Remnick, editor da revista New Yorker. De acordo com ele, Galina Timchenko, uma veterana e respeitada jornalista, foi demitida do site Lenta.ru, um dos mais populares da Rússia. Motivo: o site estava “enveredando para o extremismo” ao entrevistar Andriy Tarasenko, um líder ultranacionalista. Galina foi substituída por Alexei Goreslavsky, editor de outro site, o Vzglyad.ru, mais alinhado com o governo de Vladimir Putin (na foto, um boneco representando-o no carnaval de Dussedorf, Alemanha).

Sob pressão

Outros casos ilustram a interferência política nos meios de comunicação russos. A Dozhd, emissora de tevê independente, foi derrubada por mostrar manifestações antigoverno. O diretor da rádio Eco de Moscou foi demitido por pressão do Kremlin, que também passou o controle do site VKontakte a um magnata que possui laços com o governo.

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