As mudanças na política externa do governo de Dilma Roussef em relação ao que vinha fazendo seu antecessor, o presidente Lula, mereceram destaque na abordagem que a revista The Economist fez da visita de Barack Obama ao Brasil. A publicação britânica ressaltou, em especial, a substituição de Celso Amorim, citado como “intimamente envolvido na aventura iraniana”, por Antonio Patriota, um ex-embaixador nos Estados Unidos, casado com uma norte-americana.
Jovens protagonistas
As revoluções no mundo árabe renderam um hot site cheio de recursos ao site do jornal espanhol El País. Além do tradicional mapa da região, com fotos e textos sobre os países envolvidos, há uma seção dedicada a apresentar os jovens colaboradores de cada nação que se comunicam com o El País por meio de redes sociais, atualizando o jornal sobre o que acontece no lugar onde estão. Compreensivelmente nota-se que a maioria usa nomes fictícios.
Fim à boataria
Como parte dos esforços para acabar com os boatos entre os estrangeiros e tranquilizar a população, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, criou um perfil no Twitter em inglês para falar sobre as medidas tomadas pelo governo após o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão em 11 de março. O perfil @JPN_PMO ganhou sete mil seguidores nas primeiras horas de existência.
Prêmio de ética jornalística
O jornal The New York Times foi declarado o ganhador do prêmio Payne Awards 2011 de Ética no Jornalismo pela cobertura dos documentos vazados do WikiLeaks . A premiação será na Universidade de Oregon, no dia 20 de abril. Segundo o site journalism.co.uk, os juízes do prêmio levaram em consideração a qualidade de apuração do jornal e de seu editor Bill Keller por tratarem o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, como fonte e não parceiro. O jornal se preocupou em consultar fontes alternativas e oficiais e em explicarem para o público o material vazado.
No twitter
“A irresponsabilidade e a contradição não são a do pacifismo, mas sim a do belicismo.”
Germán López, jornalista e fotógrafo colombiano, sobre o fato de as armas de Kadafi terem sido vendidas por alguns dos países que agora o atacam. @aglb66
“Se Síria, Iêmen e Bahrein seguem os caminhos da Líbia, o que deve fazer a ONU ?”
Fábian del Valle, mexicano, a respeito do aumento da violência usada na repressão das manifestações nos países citados.