O primeiro parágrafo da reportagem que o jornal The New York Times publicou na quinta-feira sobre o acidente de trem na Espanha, citando as imagens captadas por uma câmera de segurança, é de uma precisão cirúrgica: “O vídeo tosco dura pouco mais de dez segundos, mas é tempo suficiente para mostrar a velocidade impressionante de um trem espanhol de passageiros com destino a Santiago de Compostela e o impacto dele contra um muro depois de sair dos trilhos como se não fosse de verdade”. O texto segue citando um comentário do maquinista Francisco José Garzón Amo nas redes sociais, em que ele brinca que a companhia para a qual trabalha, a Renfe, acabaria sendo multada por excesso de velocidade.
78 mortes ocorreram no descarrilamento do trem que ia de Madri para Santiago de Compostela. A polícia reduziu o número na sexta-feira, depois de ter anunciado 80 mortes. Havia 218 passageiros a bordo e 4 tripulantes. Mais de 120 ficaram feridos e pelo menos 30 foram internados em estado grave.
George Alexander Louis
A escolha do nome do príncipe de Cambridge, filho de William e Kate e bisneto da rainha Elizabeth II, foi, de acordo com o jornal The Guardian, “muito tradicional”. O diário lista os seis monarcas que se chamavam George – o último deles, George VI, pai da rainha e cuja gagueira serviu de mote no filme O Discurso do Rei, com Colin Firth. “Louis também está entre os mais usados”, disse o jornal, “e era o nome do lorde Mountbatten, tio do duque de Edimburgo [marido de Elizabeth II]”. O frenesi gerado pelo nascimento da criança foi tamanho que o Guardian criou uma opção para o leitor em sua página inicial: ele podia escolher entre as versões “republicana” e “monarquista”. A primeira, eliminava por completo as notícias acerca da família real. A segunda, não.