![Violência como um fim Morte de piloto jordaniano gerou protestos inflamados em Amã. Foto: Jamal Nasrallah/Efe](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2015/02/planeta-web-1-08215-a0ebe5e2.jpg)
Na última semana, o Estado Islâmico (EI) deu novas provas de sua crueldade e terror. Dois reféns que eram mantidos sob seu poder, o jornalista japonês Kenji Goto e o piloto jordaniano Muaz Kasasbeh foram brutalmente assassinados diante de câmeras. Em artigo publicado na revista The New Yorker, o jornalista George Packer faz uma análise dos métodos violentos aplicados pelo grupo jihadista. Para ele, o EI usa a violência não como um meio, mas como um fim. “A questão não é usar um determinado nível de violência para atingir objetivos específicos. A violência é a questão e, quanto pior, melhor. O Estado Islâmico não deixa um rastro de milhares de cadáveres como meio para atingir um objetivo. A chacina é o seu objetivo – chacina em nome de uma purificação maior. Execuções em massa são a prova do profundo comprometimento do Estado Islâmico com sua visão”, resume.
Os jogos do sr. Putin
Na Europa, líderes de diferentes países tentam encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia, que se arrasta há quase um ano e se intensificou nos últimos dias. Em editorial publicado na última sexta-feira, o jornal britânico The Guardian defendeu ações mais duras contra a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin, sob o risco de novos conflitos surgirem em breve. “Os jogos do sr. Putin precisam ser interrompidos imediatamente, visto que não se sabe qual será o próximo movimento.”
Mais de 5 mil mortos
e 12 mil feridos já foram contabilizados pela ONU nos conflitos entre forças ucranianas e rebeldes separatistas desde que teve início o embate, em fevereiro do ano passado.
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