Há quase duas semanas, os franceses chocaram o mundo com uma representação profana da Santa Ceia. A imagem trazia uma DJ obesa, um sujeito com o testítulo de fora e outro pelado e pintado de azul, e foi o ponto culminante da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Passada a indignação, porém, o que se pode aprender com essa malfadada demonstração dos valores progressistas?

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Paris 2024 é celebração da cultura woke

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Hedonista e niilista, profundamente ateia e intolerante, a cultura woke infelizmente marcou a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A atuação blasfema dos identitários de todas as cores e naipes ofuscou até mesmo as estrelas do espetáculo: os atletas. E gerou tanta raiva que desta vez até o Vaticano teve que se manifestar.

Tiro pela culatra

Neste vídeo, porém, digo que o tiro pode ter saído pela culatra. Porque a afronta foi tão grande que muita gente finalmente percebeu do que se trata a cultura woke: da busca desenfreada por um sucesso mundano que não satisfaz, que não pode satisfazer. Afinal, esse sucesso de vende, de ar, de nada é apenas a cenoura que colocaram em frente ao burro. Como na fábula.

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