O Fazuelli Ristorante, de propriedade do multimilionário palestrante internacional Lizinácio, abriu as portas há poucas semanas, no dia 30 de outubro. Pujantemente decorado pela socialite-com-consciência-social Janja da Sylvah em estilo neobrutalista soviético com um quê de cafona, o restaurante tem chamado a atenção da high society por seus frequentadores ilustres e por seu cardápio inusitado – criação do chef Alckmin.
Nascido numa família de abastados criadores do chuchu, os Tucanos, ainda na adolescência Alckmin (cujo nome real é Astolfo) decidiu abandonar o cultivo das frutas cucurbitáceas comumente confundidas com legumes para aprender gastronomia nas cozinhas das escolas públicas de São Paulo. Depois de décadas preparando os mais variados tipos de merenda, ele ganhou o MasterChef com um prato de traíra com – oh!, ironia do destino – chuchus fritos no óleo de peroba.
A receita e a vitória no reality show lhe renderam um convite para chefiar a cozinha do Fazuelli Ristorante, onde Alckmin pôde exercer toda a sua criatividade gastronômica saciando o paladar falsamente rebuscado e o bolso perdulário de celebridades do mundo da política e do crime organizado. Como Marcos Willians Herbas Camacho, CEO da 1533.Ltda, que para o prato mais famoso de Alckmin, o robá-lo à socialismo fabiano, deu 5 estrelas no iFood.
Coração inquieto que é, porém, o chef do único restaurante 5 estrelas do Guia Marcola decidiu mudar recentemente todo o cardápio do Fazuelli Ristorante. Alckmin, porém, faz questão de deixar registrado um alerta: quem espera um cardápio inspirado pela cozinha lulinha paz & amor vai ter que procurar outro lugar para comer, porque, de agora em diante, o Fazuelli Ristorante servirá apenas pratos da culinária comunoprogressista-desenvolvimentista.
É um cardápio extenso, atualmente com 283 pratos, entre ex-ministros, acusados e presos por corrupção, globalistas, ecochatos, ongueiros e comunas da velha guarda. No Fazuelli Ristorante todos os pratos custam R$13,45 + pixuleco. E aqui aproveito para destacar o prato preferido dos empreiteiros e industriais frequentadores do Fazuelli: o guido na mantega – um extravagante antepasto que mistura de inflação alta e campeões nacionais, com retrogosto de queda no PIB.
Como prato principal, o comensal tem opções com os mais variados níveis de esquerdismo. Paladares mais exigentes podem optar pelo filé de Okamoto (preparado com deliciosas lascas de fundos de pensão), pelo randolfe a passarinho ou pelo sarapatel humberto costa, preparado com sangue desviado do SUS. Já para os que preferem passar fome e só vão ao restaurante para celebrar negociatas espúrias mesmo, o prato mais indicado é o holodomor à Flávio Dino. A opção vegana fica por conta do tradicional churrasco de melancia, servido nos tamanhos Bela e Preta, dependendo do apetite do cliente.
Entre as sobremesas, vale mencionar o janones de morango com creme de leite condensado, receita que, por força do hábito, Alckmin diz ter roubado de um minerim doidim.
O Fazuelli Ristorante fica num tenebroso anexo do STF. O restaurante está com reservas feitas até as próximas eleições (se houver), mas isso não é nada que uma propinazinha para o maître Daniel (codinome) não resolva.
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