[Este texto é apenas uma amostra do que você verá no vídeo. Para assistir, basta clicar na imagem acima].
(...) Agora vem aquela parte do vídeo em que eu recomendo a máxima cautela possível. Porque, como disse na introdução, imaginar se tornou uma coisa muito perigosa no Brasil de 1984. Digo, 2024. Mas como gosto de viver perigosamente…
Imaginem todos vocês que estão me assistindo o que teria acontecido se o ex-presidente Jair Bolsonaro tivesse de fato levado a cabo os planos que constam na tal “minuta do golpe” - que está sendo chamada assim pra se criar uma “atmosfera de culpa”, um clima favorável à prisão do Bolsonaro, mas que num país decente seria considerado apenas um papel sem qualquer valor jurídico.
Imagine o Bolsonaro fazendo um pronunciamento em rede nacional. Explicando, lá daquele jeito dele, ponto a ponto a decretação do Estado de Defesa. Talquei?
Imagine os jornalistas da Lulanews debatendo a legalidade daquilo tudo. Chamando especialistas. Arrancando os cabelos. Pedindo socorro!... Imagine o Congresso tendo de aprovar o Estado de Defesa. Agora imagine o Congresso aprovando o Estado de Defesa. Tudo dentro das famosas quatro linhas.
E eu não sei se você teve a oportunidade de ler a tal da minuta, mas ela prevê a prisão dos ministros do TSE. Isso mesmo! Das autoridades eleitorais. (É por isso que o Alexandre de Moraes está furibundo: porque ele sabia que tinha deixado um rastro de decisões, digamos, questionáveis - e que por isso poderia ser preso).
Mas vamos lá! Imagine o Alexandre de Moraes preso. Algemado. Sendo colocado dentro do camburão. Imaginou? Continue imaginando. Só mais um pouquinho. Agora imagine a Cármen Lúcia sendo presa. Algemada. Colocada dentro do camburão. Imagine aquele sujeito lá dos tapinhas na cara…
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS