Por decisão do STF, o último peixe graúdo preso pela Operação Lava Jato, o ex-governador Sérgio Cabral, deixou a prisão na noite de ontem (19). Num depoimento que chocou o Brasil por sua franqueza, Cabral confessou seus crimes, pelos quais foi condenado a mais de 400 anos de reclusão. A soltura de Cabral, um corrupto confesso homônimo do homem que descobriu o Brasil, e a prisão de um indígena por “ataques às instituições” são uma coincidência melancolicamente irônica num país que, ecoando Claude Lévi-Strauss, passou da barbárie à decadência sem jamais ter vivido a civilização.
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