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Polzonoff

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"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

Resumo da semana

Uma semana de desabafo jurídico no STF e ainda o painho nas Índias, Xandão e Rica Perrone

Resumo da semana
Enquanto Lula turistava e Rica Perrone tretava, Alexandre de More ouvia poucas e boas de Sebastião Coelho. (Foto: Colagem de Luani Ceschim)

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A você, leitor distraído, um aviso. Este conteúdo faz parte da minha newsletter semanal, que chega quentinha no seu e-mail todas as sextas-feiras. Nela, comento meus próprios textos, bem como (às vezes) a repercussão que eles tiveram junto aos assinantes que foram generosos o bastante para comentar. 

“Mas como é que eu faço para receber esse troço?”, pergunta você. Calma que eu explico. Para receber a newsletter, basta deixar seu e-mail no campo abaixo. Esse daí, com a minha carinha. Não custa nada e, assim, você não perde nenhum texto que escrevi ao longo da semana. Não é uma maravilha?

O leitor tem sempre razão. Mesmo quando não tem 

Meus textos na Gazeta do Povo são sempre – sempre! – tentativas de diálogo. Na maioria das vezes, dá certo. Mas aqui e ali algo se perde e, quando percebo, a discussão enveredou por um caminho imprevisto. Não raro de confronto. No caso do texto “O ‘dilema’ de Rica Perrone e o dilema de todos nós”, minha intenção era pegar o caso envolvendo o jornalista esportivo e um entregador de iFood apenas como exemplo de um entrevero a ser evitado com um pouco de generosidade. Porque somos todos muito egoístas num mundo egoísta. A partir daí, imaginei que o leitor conseguiria abstrair e ver no espelho as muitas circunstâncias em que nós não conseguimos nos incluir nas circunstâncias do outro. Em todo caso, se alguém se ofendeu é preciso pedir desculpas. Afinal, o leitor (você) tem sempre razão. Mesmo quando não tem. Porque se houve uma falha de comunicação a culpa é sempre do escritor. 

CLIQUE PARA RECEBER O TEXTO NA PORTA DA SUA CASA: O “dilema” de Rica Perrone é o dilema cotidiano de todos nós

O painho nas Índias 

Falando de coisa boa agora. Sábado passado, em pleno feriadão de 7 de setembro, eu acompanhava as notícias sobre Lula na Índia quando a Musa resolveu me visitar: e se eu colocasse o ex-presidiário para participar do programa “Quem Quer Ser Um Milionário?”. Aquele do Oscar e que no Brasil era apresentado pelo Silvio Santos (“Show do Milhão”) e, depois, Luciano Huck? Aí ele poderia se lembrar de toda a corrupção que marcou os anos do PT no poder. Me sentei com o computador no colo, botei Roberto Carlos para tocar, acrescentei uns trololós de Indiana Jones e uns blá-blá-blás da novela da Glória Perez e... voilà

O SEU CLIQUE ESTÁ Ê... Ê... Ê... EXATO! Lula aproveita viagem à Índia, participa de famoso programa de televisão e…

Cabra-macho 

Sebastião Coelho é o nome dele. Desembargador aposentado. Advogado de um dos réus envolvidos na balbúrdia do 8 de janeiro. Coelho lavou a alma dos brasileiros ao esfregar o óbvio na cara dos ministros do STF: eles são as pessoas mais odiadas do Brasil. Mas aqui também houve um infeliz ruído de comunicação que revela a atmosfera de beligerância entre os leitores (é, você!) e nós, da imprensa. Porque muita gente interpretou minha constatação de que a estratégia jurídica de Coelho era agradável aos ouvidos, mas juridicamente suicida, como uma crítica. Não era. Ou como se o cronista (eu) acreditasse mesmo na justeza da farsa suprema. Não acredito. Mais uma vez, desculpe. Mas, pô, dá um descontinho, vai. 

CLIQUE, MAS SEM ÓDIO: “As pessoas mais odiadas deste país”: Sebastião Coelho lava a alma da Nação

O horror! O horror! 

Outra visita da Musa (que nesta semana andou meio tímida, reconheço) ocorreu na quinta-feira (14), depois que li um tuíte em que meu amigo Luis Kawaguti falava do exagero retórico dos ministros do STF, que tratam o 8 de janeiro como se tivesse sido uma catástrofe. Ou melhor, CATÁSTROFE!!!!!!!!!! Rosa Weber até comparou o ocorrido com o ataque japonês a Pearl Harbor. Para você ter uma ideia... Aí me lembrei de “Apocalypse Now”, pedi ao meu também amigo Eli Vieira a ilustração, e o resultado é o texto que você lê abaixo. E sim, sei que na imagem Alexandre de Moraes ficou parecendo a Isadora Ribeiro na abertura do Fantástico. Acontece. 

ADORO O CHEIRO DO SEU CLIQUE PELA MANHÃ: “O horror! O horror!”: reação exagerada do STF ao 8 de janeiro é puro orgulho ferido

Polzo recomenda 

Há algumas semanas, a revista “Veja” publicou uma matéria jocosa, em que ridicularizava casais católicos que optaram por ter muitos filhos. Por que isso incomoda tanto os progressistas eu não sei. Ou melhor, até sei, mas este não é o espaço apropriado para essa discussão. O fato é que meu amigo Marcio Campos também leu a matéria da “Veja” e reagiu com uma traulitada que seria desconcertante. Seria. Porque é óbvio que os militantes rejeitam qualquer um que possa sugerir que eles estão errados. Como disse pelo Twitter, o Marcio em geral já é muito bom. Mas brabo assim ele consegue ser ainda melhor. 

CLIQUE PARA LER A TRAULITADA DO MARCIO: Famílias grandes, jornalismo minúsculo

Baú do Polzo 

Por falar em Musa (hahahahaha), há algum tempo eu estava viciado em assistir ao reality (sort of) show “Largados e Pelados”. Apesar de o programa ser de mentirinha, era uma experiência interessante ver aquelas pessoas desprovidas de todo o conforto que o capitalismo nos proporciona. Na época, a ecopirralha Greta Thunberg estava em evidência. Por isso eu decidi colocá-la no programa: para ver se a defensora da Natureza pristina seria capaz de sobreviver 21 dias sem roupa e à mercê dos elementos. Aliás, anda sumida a Gretinha, hein? Alguém avisa para ela que a Amazônia está queimando (mas queimando com amor). 

CLIQUE PARA VOLTAR NO TEMPO: O dia em que Greta Thunberg enfrentou a natureza hostil em “Largados e Pelados”

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