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MC Mayara fala de Curitiba, maternidade e sobre abrir Parada LGBT

MC Mayara (Foto: Divulgação) (Foto: )
MC Mayara (Foto: Divulgação)

Mayara nos bastidores de seu último clipe, “Ai Como Eu Tou Bandida Dois”

No dia 5 de outubro, o Jardim Botânico de Curitiba completou 24 anos. No Facebook, a página da prefeitura comemorou com uma imagem de MC Mayara, em referência ao clipe de “Minha primeira vez“, que lhe rendeu o título de “revelação do eletrofunk curitibano”. Hoje, três anos depois, Mayara segue no funk, virou mãe e tem uma legião de fãs nas redes sociais. Agora ela se prepara para o show de abertura da Parada da Diversidade LGBT, no próximo domingo (11).

“Eu sempre tive vontade de participar [da parada], só que minha agenda nunca batia. Esse ano deu certo e pedi à minha produção que entrasse em contato. Para nossa surpresa eles já tinham feito uma faixa para me entregar como cidadã da parada. Eu amei!”, contou a MC, em entrevista ao Poperô. No domingo, a artista irá receber o título de “Cidadã da Parada da Diversidade 2015”, concedido pela Appad, associação que organiza o evento.

Feliz com a lembrança por parte de “prefs” (como os fãs chamam a Prefeitura de Curitiba, na rede social), Mayara brinca que mesmo assim não se sente uma “representante” da cidade. “Pelo contrário, acho que sou a ovelha negra”, brinca. E explica: “Aqui é uma cidade considerada de roqueiros e intelectuais, aí vem uma menina e começa a fazer o tal do ‘eletrofunk'”.

MC Mayara (Foto: Divulgação)

A cena no Jardim Botânico, que a alçou ao sucesso

Nascida e criada na capital paranaense, Mayara não nega a origem quando o assunto é futebol. O Atlético Paranaense é seu clube de coração. “Já fiz até parte da torcida organizada”.

Símbolo da cidade ou não, ela quer mesmo é fazer a diferença no mundo. Ainda mais depois que sua filha, Manuella, nasceu. Se a maternidade mudou a vida da cantora? “Nossa, como mudou! Antes eu lutava para mudar o mundo, hoje luto bem mais. Porque quero ver minha filha em um mundo melhor que o meu”.

Ídolos no funk? A curitibana não tem nenhum, apenas “parceiros de trabalho”. Seu ídolo é um só: Deus.

 

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