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Olá Todos,

CARREGANDO :)

Esse é o meu primeiro post nesse novo endereço (vide a pág. “Quem faz o blog”), e não há assunto mais apropriado para uma estréia, que não seja o humor. Fazer uma relação com produto então, melhor ainda.

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Ontem foi ao ar no programa da Marília Gabriela, uma entrevista (excepcional) com o humorista Rafinha Bastos. O momento (poeira relativamente baixada) foi oportuno, e a escolha da entrevistadora também.

Ambos conseguiram trazer ao público momentos de reflexão, graça e emoção. Rafinha chorou, mas manteve seu posicionamento.

O agora saudoso mestre Chico Anysio em suas últimas aparições disse: “Existem dois tipos de humor: O COM, e o sem graça”.

A piada (sem graça em minha opinião) que fez toda a confusão entre Rafinha, emissora e demais envolvidos, teve julgamentos que foram além da definição de Chico Anysio. Tudo por causa da velha mania que temos em enxergar o mundo da maneira que mais nos convier.

Porque a piada do bêbado só tem graça se não tivermos alcóolatras em nossa família? A loira só é burra, se não for meu ente querido? É tão difícil assim rir de si mesmo, dos próprios tropeços e das nossas diferenças?

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Humor é o produto intangível mais consumido pelos brasileiros. Programas de TV, peças teatrais, filmes e o mercado publicitário podem lhe ajudar a concordar comigo.

Eu gostaria de ver o “produto” piada apenas nas prateleiras do teatro, sendo aplaudido ou vaiado quando merecido. Mas eu vivo em um país onde rir do tombo alheio é legal, mas ai de quem rir do meu tombo.

A tal piada sem graça, continua sendo (“vendida”) contada em tribunais, praça de alimentação, “maternidades” e etc. “Meus parabéns aos envolvidos”.

“Revender” piada sem graça deveria ser um ato inconstitucional.

“Vai comendo Raimundo”.

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